Quando um não quer o outro deve se subjugar a falta de desejo sexual?
O ato sexual é uma via de mão dupla, mas sabemos que nem sempre acontece assim
Assim como na poesia de Gibran kalil .. “pois para a abelha uma flor é fonte de vida e para a flor uma abelha é mensageira do amor. E para ambas, a abelha e a flor, dar e receber o prazer é uma necessidade e um êxtase “o ato sexual é uma via de mão dupla, mas sabemos que nem sempre acontece assim.
Que pessoas assexuadas existem, sem dúvida e tem toda a liberdade de serem, mas na cumplicidade de uma vida devem haver o encontro de quem também o seja, e tudo bem.
Mas quando um não quer e o outro deve se subjugar a esse não desejo? A coisa fica mais complicada.
O que vemos é que o sexo entre casais vira uma moeda de troca, acaba sendo uma ferramenta para que o outro se sinta rejeitado e assim sendo acredita-se estar punindo quando na verdade a perda é mutua, quem não se permite dar prazer também não terá prazer, não que esse engano não ocorra nos relacionamentos homoafetivos, mas principalmente nos relacionamentos heteroafetivos e neles a equidade de gênero é o melhor termômetro para uma vida sexual feliz.
Via de regra isso acontece mais com as mulheres vítimas de uma educação sexual em que não privilegia o desejo feminino e que acreditam que o encontro sexual é lazer e prazer masculino.
Crenças que devem mudar para que esse encontro seja cada vez mais o encontro com a saúde emocional e sexual e isso vai muito além da obrigação do dever conjugal, isso deve ser uma busca para o equilíbrio das relações e sem dúvida para que a alegria de viver esteja sempre presente.