Faz bem pra saúde

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) deve votar em breve o projeto de lei 664/2021. De autoria do Executivo, a matéria reformula e unifica programas de apoio financeiro a instituições hospitalares sem fins lucrativos, como as Santas Casas, e inclui outras que hoje não são contempladas. Os tempos de pandemia nos mostraram como essas entidades são fundamentais para a saúde pública.

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Apelidado de ‘Mais Santas Casas’, o programa aumentará em 25% a verba anual destinada às entidades filantrópicas de apoio à saúde, totalizando R$ 1,2 bilhão para o próximo ano. A iniciativa também prevê ampliar de 130 para 333 o número de instituições hospitalares apoiadas pelo Estado.

Conforme a Secretaria de Estado da Saúde, o projeto será o maior da história do SUS em solo paulista. Já deixei claro neste espaço o meu apreço e admiração pelo Sistema Único de Saúde, que comemora 32 anos de criação e é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) um modelo de acesso universal à saúde pública.

Sou usuário do SUS desde que iniciei minha trajetória parlamentar como vereador, em 2012. Passei, inclusive, por uma cirurgia muito bem-sucedida na Santa Casa de Santos. Disse e repito: todo agente público deveria utilizar o sistema, até para saber com conhecimento de causa sobre o que está legislando.

Qualquer iniciativa que prestigie e traga investimentos para as Santas Casas terá meu apoio. Enquanto representante do Parlamento paulista, indiquei uma emenda de R$ 500 mil no ano passado para a reforma do centro cirúrgico da Santa Casa de Santos, unidade que atende pacientes de toda a Baixada Santista. Já há outros R$ 100 mil prontos para serem liberados para utilização em custeio.

O advento do novo coronavírus só veio tornar ainda mais evidente a importância do SUS para a população. Aprendemos a lição na prática. Nosso dever, agora, é expandir e melhorar cada vez mais o serviço – só fará bem para nossa saúde.