A livraria dos abraços
Hoje vamos festejar a vida vivida entre livros, aos 18 anos de história, abraçar os amigos. Posso te dar um abraço?
Na semana passada, falei da chegada aos 18 anos de história, pois, nesta semana, mais precisamente daqui a umas duas horas, começarão a chegar os nossos leitores, amigos, clientes que convivem com a gente, nos cobram, nos apoiam e nos empurram pra frente quando bate aquele cansaço, aquela dúvida em seguir adiante.
Eles chegarão para a celebração dessa história, vai ter música, literatura, alguns brindes e muitos abraços.
Vou abraçar a todos, sem ordem alfabética, sem acordo ortográfico, sem cerimônia nem protocolo.
Vem cá, Condesmar, dá um abraço. Thelma e Zé, já retornaram da viagem, né? Venham, pois! Canduta, Débora, não mereço vocês, venham dar esse toque nobre às sextas, assim como há mais de 15 anos, e me deem um abraço, pô! Pico, Messias, a cachaça tá no jeito! Thiago Cabello, faz tempo, hein? Cancellim, um abracim. Ô Brimo Julinho, abre essa mão! Savão, um abraço e uma prosa. Demir, Herzog, dois abraços pra dois guerrilheiros e suas penas. Olavão, também não te mereço, dá cá um abraço!
Numa livraria de rua, as gentes são de verdade, convivem conosco, saboreiam as vitórias e amenizam as derrotas, que nunca são de goleada.
Pascoal, Eva, Sebá, Bira e Sharon, espero abraçá-los!
Émerson, o primeiro leitor deste texto quando cair na rede, um grande abraço via bytes.
Laércio, de Curitiba, Celina, que mandou flores, vejam vocês a gentileza.
São tantas histórias, gentes e lembranças, espera que entrou um cisco no olho...
Esse texto não tem ideias, ele é apenas um grande desejo de abraçar todo mundo.
A minha família, clientes, amigos, autores e até você que ainda não nos visitou, não experimentou conhecer essa livraria que atinge a maioridade, você precisa vir um dia.
Vou me lembrar do dia de hoje amanhã, e depois.
E seguimos entre livros, um brinde às livrarias de rua!
Obrigado pela preferência, voltem sempre.