Insanidade que pode custar caro
Putin nada mais é do que um ditador decadente em uma Rússia cada vez mais empobrecida
O dia 24 de fevereiro de 2022 será lembrado por muito tempo como um novo capítulo nos livros da história mundial a ser contada aos nossos filhos, netos, bisnetos e assim por diante. Afinal, a data marcou o maior ataque de um país europeu contra outro, no mesmo continente, desde a Segunda Guerra Mundial. Um ataque deliberado, a sangue frio e repleto de discursos mentirosos. De um lado, um ditador sanguinário, ex-agente da KGB que, assim como Adolf Hitler, se considera imparável e usa do vitimismo nacionalista e das mentiras como forma de justificar suas patéticas, impensadas e desastrosas decisões. Enquanto invade a Ucrânia e mata inocentes, Vladimir Putin se justifica dizendo que quer proteger áreas separatistas.
Putin nada mais é do que um ditador decadente em uma Rússia cada vez mais empobrecida, que vive à sombra do que já foi um dia e tenta se garantir pelo fato de ter herdado o maior arsenal nuclear do mundo. Arsenal, aliás, que se for utilizado é capaz de dizimar o planeta. De tão decadente, Putin precisou da ajuda de Aleksandr Lukashenko, seu fantoche e presidente de Belarus, para cercar um país visivelmente acuado e com medo.
Outro setor que poderá ser afetado é o agrícola. Os fertilizantes e insumos agrícolas importados da Rússia são essenciais a essa área. Fora isso, as decisões políticas do governo Jair Bolsonaro podem ditar os rumos da nossa política internacional. A questionada viagem dele até a Rússia, por exemplo, pode ser uma questão menor perto do que ele disser a partir de agora.