O Auxílio-Miséria continua até outubro
Como se fosse uma grande bondade, governo anuncia a prorrogação do auxílio-emergencial por mais 3 meses
A Constituição Cidadã garante a assistência social aos que dela necessitarem e a pandemia exige alguma segurança. Conforme o colunista tem insistido veementemente, segurança seria a garantia da vacinação nacional, com o auxílio mínimo para os que precisam, até o efetivo retorno às condições de atividades.
O Auxílio-Emergencial, em sua origem, não era nenhuma maravilha: 600 reais, com o dobro, 1.200, para as mães chefes de família. No fim do ano passado, o benefício terminou, aumentando consideravelmente a insegurança já causada por sua redução, pela metade, nos últimos 4 meses.
O começo desse ano foi terrível, além do crescimento dos óbitos, a miséria também aumentou, assustando todo mundo. Infelizmente a política do desgoverno atual aposta na insegurança. Apenas para abril anunciou o novo auxílio: a miséria de R$ 250, com a redução para R$ 150 no caso dos solitários e o aumento para R$ 375 para as mães chefes de família. Depois de um começo de ano terrível, o medo se completava com o encerramento do benefício em julho. Agora anunciam a prorrogação por mais 3 meses.
Em momentos difíceis como o atual, a economia mais importante, que não pode parar, é a da sobrevivência. O que movimenta o dinheiro é a comida e as despesas essenciais. Quem já tem muito não gasta. Assim, a garantia de recebimento do benefício emergencial deveria ser até atingir, na campanha de vacinação, um percentual que possibilite efetivamente a tranquilidade nos negócios. Vergonhoso seria comemorar quando a COVID “só estiver matando uns mil e quinhentos por dia”.
E o desgoverno ainda fará muita propaganda do Auxílio-Miséria, como se fosse bondade de quem governa, quando não passa de obrigação, e ainda por cima mal feita.