Veterinários denunciam suposto estupro de cadelinha encontrada com camisinha no ânus em Guarujá
Polícia Militar Ambiental, porém, não confirma sinais de maus-tratos
Um caso de suposto maus-tratos a um animal está sendo investigado em Guarujá, no litoral de São Paulo. Uma cadelinha foi encontrada com uma camisinha masculina pendurada na região do ânus. O objeto foi removido por uma equipe formada por veterinários.
A história, contada pela repórter Juliana Steil, do G1, divide opiniões. A Polícia Militar Ambiental, a princípio, não viu sinais de maus-tratos. Veterinários, porém, garantem que a cadelinha foi abusada sexualmente, mas evitam fazer acusações ou apontar culpados, já que o crime pode ter acontecido na rua.
A vira-lata, de aproximadamente dois anos, foi levada ao canil para ser castrada e estava no pós-operatório, aguardando o efeito da anestesia passar, para ser devolvida à tutora. Neste momento, os veterinários localizaram o objeto, que foi puxado até que saísse.
A PM foi acionada, mas informou que não foi possível identificar abuso, uma vez que existe a possibilidade de o animal ter ingerido o material. Vivi Vargas, coordenadora do Canil Municiapal, discorda da afirmação.
"Quando engole, ela rói, tem mordida. A gente acredita, sim, que foi abuso. O preservativo não estava mastigado, nem enrolado em cocô. Saiu inteiro, no modo de encaixe de um estupro", disse ao G1. A tutora do animal foi acionada e disse que a cachorra 'escapa de casa pela manhã'.
Segundo a coordenadora, na presença da PM Ambiental, a tutora desistiu da cadela e a deixou no canil, sob os cuidados dos veterinários. "Ela disse que doou por falta de tempo para cuidar dela. Agora, eu quero encontrar, por entrevista, uma pessoa que nunca mais vá ferir ela", afirma Vivi.
Segundo a Secretaria de Saúde, a cadelinha encontra-se sob responsabilidade do Canil Municipal, e os profissionais estão realizando entrevistas para uma adoção responsável. Os interessados devem comparecer ao local, na Avenida Maria Lídia Rêgo Lima, 301, no Jardim Conceiçãozinha, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h ou das 13h às 17h.
