Paulo Alexandre Barbosa fala em 'rigor significativo' durante o Réveillon em Santos
Prefeito de Santos afirma que não há espaço para nenhum tipo de flexibilização.
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, afirmou que haverá um 'rigor significativo' na cidade no dia 31 de Dezembro. Em entrevista ao podcast Baixada em Pauta, do G1, o tucano reafirmou que as barracas estão proibidas de serem montadas nas praias e que os ambulantes não terão permissão para atuar na faixa de areia. De acordo com ele, não há espaço para flexibilização de medidas neste momento.
"A partir das 19h a fiscalização será intensa. O objetivo é que as pessoas, de fato, não sigam para a praia. Se todo mundo decidir ir, vamos ter aglomeração. Por isso, vamos ter a Guarda Municipal e a Polícia Militar trabalhando juntas para evitar isso. O rigor será significativo. As barracas ficam proibidas. Os ambulantes também não poderão atuar", reforça Paulo Alexandre.
Há algumas semanas, PAB já havia anunciado que a cidade, que passou a ter o 2º maior Réveillon do Brasil, não faria queima de fogos, justamente para evitar aglomeração. "As pessoas podem comemorar com suas pequenas famílias, dentro de casa. Grandes eventos e grandes comemorações estão proibidas. Vamos utilizar a tecnologia e o ambiente digital a serviço da população para que cada um possa comemorar o Natal e celebrar a virada", diz.
O chefe do executivo garante que as medidas, apesar de 'impopulares' para muitos, são reflexo de tudo o que aconteceu no ano. "Falamos e tomamos medidas para preservar a vida ao longo de todo o ano. Fechamos áreas, estabelecimentos. Não teria sentido, após tudo isso, realizar grandes eventos e aglomerar. Seria incoerente fazer tudo diferente e realizar a festa. Até por isso adotaremos as medidas restritivas", diz.
Apesar de se despedir da prefeitura no fim do ano, PAB, que participa da transição de governo com o prefeito eleito, Rogério Santos (PSDB), não faz previsões otimista para o verão. "Vai ser executado conforme a evolução da pandemia. Se os casos aumentarem, as medidas serão conservadoras. Se houver uma melhora, a gestão será mais flexível. Hoje não é possível adotar nenhuma flexibilidade", finaliza.