Remoção de árvores no Campo Grande, em Santos, gera preocupação e morador pede providências

Prefeitura diz que as remoções de árvores são realizadas sob condições específicas

Por: Por ATribuna.com.br  -  02/10/20  -  14:52
Trecho em que uma das árvores foi retirada, na Rua Espírito Santos
Trecho em que uma das árvores foi retirada, na Rua Espírito Santos   Foto: Arquivo Pessoal/Eduardo Gonçalves

A retirada de árvores pelas ruas de Santos tem chamado a atenção de um morador da cidade. Eduardo Gonçalves conta que em 2020 foram retiradas cinco árvores da Rua Espírito Santo, localizada no bairro Campo Grande, mas não foram substituídas por novas mudas.


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Gonçalves conta que se preocupa com as árvores que são removidas, porque as ruas ficam desprotegidas, deixando as calçadas carentes de áreas verdes e impedindo a regulação das temperaturas das ruas.


O morador acha que a prefeitura deveria destinar recursos ao problema e criar projetos de arborização “Elas (as árvores) viviam há 30 anos naquele local, cumprindo seu propósito, e hoje dão lugar ao vazio. Cinco árvores adultas, retiradas da mesma rua e no mesmo dia. Isso vem acontecendo por toda a cidade”,diz


Resposta


De acordo com a Prefeitura de Santos, as remoções de árvores são realizadas sob condições especificas, em geral pelo risco muito alto de queda. Toda vez que é efetuada uma remoção, normalmente a calçada é reparada e um espaço para uma nova muda é deixado no local. Para o próximo período a prefeitura pretende abrir uma contratação para realização de plantio.


João Luiz Cirilo Fernandes Wendler é chefe de departamento de controle e políticas ambientais de Santos e explica que a cidade de Santos possui um planejamento arbóreo e um inventário, para levantar as áreas que já são arborizadas e as áreas que precisam de novas mudas. Além disso, Wendler conta que as árvores precisam de um planejamento antes de serem colocadas, para que não precisem ser retiradas no futuro.


Em 2019, a prefeitura colocou 2200 árvores pela cidade e neste ano já foram 3 mil. O engenheiro agrônomo diz ainda que as novas mudas costumam ser colocadas perto dos lugares onde as outras foram retiradas, justamente para suprir qualquer déficit da região.


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