Santos amplia proteção de navio encalhado em praia do Canal 5

Novas barras começaram a ser instaladas na manhã desta quinta-feira (4)

Por: ATribuna.com.br  -  05/11/21  -  14:01
 Santos amplia proteção de navio encalhado em praia do Canal 5
Santos amplia proteção de navio encalhado em praia do Canal 5   Foto: Isabela Carrari/PMS

Vinte e quatro barras de ferro, interligadas por cabos onde serão afixadas boias de sinalização que se movimentarão acompanhando a altura da maré, vão ampliar a proteção da estrutura do navio encalhado na Praia do Embaré, no Canal 5.


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Novas barras, fincadas em uma base de concreto, que substituem as peças anteriores, desgastadas pela ação do tempo e da maresia começaram a ser instaladas na manhã desta quinta-feira (4).


O coordenador técnico da Subprefeitura da Zona da Orla e Intermediária (SupZOI) explicou que os serviços realizados por três funcionários e apoio de um caminhão Munck, precisam ser interrompidos com a subida da maré, a fim de evitar acidentes com banhistas e esportistas. "A equipe iniciou os trabalhos por volta das 6h, aproveitando a maré baixa."


Isolamento
A área isolada terá aproximadamente 22m de largura e 72m de comprimento. Cada uma das 24 barras com 3,50m é afixada em uma base civil de concreto. Em formato piramidal, a base dispõe, na parte inferior, de quatro peças em aço inox com 0,30m de comprimento.


A distância entre as bases será de 6,50m e as barras, pintadas na cor laranja com 1,20m fincados na areia sustentarão os cabos de aço inox revestido, onde ficará o suporte das boias de sinalização.


Navio
Segundo estudos, é possível que os destroços sejam do veleiro Kestrel, embarcação de madeira com 80m de comprimento, que teria afundado em 1895 na Praia do Embaré. Arqueólogos, geólogos e historiadores do Brasil e de Portugal estiveram na Cidade em 2017 na tentativa de identificá-la.


De acordo com a Prefeitura, uma sondagem com sonar revelou que o navio está totalmente enterrado, entre 2m e 3m mais fundo do que a linha vísivel na areia, que tem aproximadamente 0,50m.


No interior da embarcação há um objeto de metal do tamanho de um carro, com 6m de comprimento e 2m de largura, provavelmente um depósito de metal para guardar carvão e lenha, comum em veleiros do século 19. Os trabalhos foram encerrados no final de 2019 e a Prefeitura monitora a área desde 2017, quando apareceram os primeiros destroços do navio.


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