Tripulante de navio em quarentena no Porto de Santos morre de covid-19, diz Anvisa

Um outro homem segue internado em estado grave. Informação foi confirmada pela agência, nesta segunda-feira (23).

Por: ATribuna.com.br  -  23/08/21  -  18:20
Atualizado em 23/08/21 - 18:25
 Navio Georgia Harmony, de bandeira do Panamá, entrou em quarentena no último dia 19, dois dias após atracar no cais santista
Navio Georgia Harmony, de bandeira do Panamá, entrou em quarentena no último dia 19, dois dias após atracar no cais santista   Foto: Reprodução/Marine Traffic

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou, nesta segunda-feira (23), que um dos dois tripulantes com covid-19 que desembarcaram de navio fundeado no Porto de Santos morreu por conta da doença. A embarcação entrou em quarentena no último dia 19. Ao todo, o navio tem sete casos confirmados.


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De acordo com a Anvisa, ainda não há registro da variante delta a bordo do navio Georgia Harmony, de bandeira do Panamá, o último a confirmar casos da doença na cidade.


Em nota, a Anvisa afirmou que a equipe da agência em Santos identificou sintomas suspeitos no Livro Médico de Bordo da embarcação Georgia Harmony, com 19 tripulantes, que solicitava entrada no Porto.


Com o navio ainda na barra, a Anvisa determinou avaliação clínica a bordo e testagem da tripulação, colocando a embarcação preventivamente em quarentena de 14 dias. A equipe médica identificou dois casos graves a bordo, que requeriam pronto atendimento. Esses tripulantes desembarcaram para assistência médica, mas um deles não resistiu. O segundo segue internado, em estado grave.


Os outros cinco tripulantes cujos testes deram positivo estão em boas condições de saúde.


Histórico


A embarcação veio de Gibraltar, na Europa, e atua no transporte de graneis sólidos. A Anvisa determinou o isolamento dos doentes, o tratamento dos resíduos como infectantes e a proibição de embarques e desembarques, dentre outras medidas. A embarcação encontra-se isolada e vem sendo monitorada pela Agência, não havendo contato dos tripulantes com trabalhadores portuários ou população local, exceto nos casos de necessária assistência médica.


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