Porto de Paranaguá detona rochas submersas para aprofundar canal de navegação
Operação é realizada na Pedra de Palangana, no leste do cais
O Porto de Paranaguá, no Paraná, realiza uma nova fase do projeto de aprofundamento de seu canal de navegação. Desde setembro, é realizada a derrocagem (retirada) das rochas submersas que podem oferecer riscos às embarcações, quando sua via de acesso aquaviário, hoje com 12 metros, passar a contar com uma nova profundidade, de 14 metros. Os trabalhos, concentrados na Pedra da Palangana, na parte leste do complexo marítimo, envolvem a detonação dos rochedos.
Ao todo, serão detonados 23,3 mil metros cúbicos do maciço rochoso, o equivalente a 12% de sua estrutura total, de 200 mil metros cúbicos. O complexo rochoso está localizado na área de manobra, ao leste do cais do Porto de Paranaguá, o que limita o tráfego de navios na entrada da baía.
Segundo a administração do porto, as obras de derrocagem vão garantir uma maior capacidade operacional a Paranaguá devido à redução do tempo de manobras de atracação e de desatracação, consequentemente incrementando as janelas operacionais.
Ainda segundo a administração, foram investidos cerca de R$ 23 milhões provenientes da empresa pública e todo o processo deve levar oito meses.
Confira como uma operação de derrocagem funciona:
Após os animais marítimos serem afastados por meio de um dispositivo de vibrações sonoras e uma cortina de bolhas, uma barcaça deposita explosivos em furos realizados por perfuradores na rocha. Na sequência, os explosivos são detonados e uma draga mecânica recolhe os pedaços menores.