Navio testa filtro que reduz emissão de poluentes
Experiência foi acompanhada pelo Ibama e pela Autoridade Portuária
A Autoridade Portuária de Santos (APS) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) participaram, no último dia 1º, da vistoria e coleta de efluentes (material despejado no oceano) de um equipamento instalado na embarcação M/V
Por segurança, e como o uso desses equipamentos ainda não é permitido no mar territorial brasileiro, o scrubber só foi acionado a aproximadamente 100 quilômetros da costa, na mesma área onde foram coletadas as amostras dos efluentes eliminados pelo navio. Eventual autorização deste sistema no País dependerá do resultado das amostras e decisão da APS.
A análise é realizada por laboratório certificado de São Paulo. A APS, em nota, informa que “não há pedido formal de autorização de uso do equipamento no Porto de Santos, pois ainda resta pendente a conclusão das análises laboratoriais, cujos resultados servirão de base para uma análise conjunta entre Autoridade Portuária e Ibama”.
A Autoridade Portuária aponta que esse estudo, em conjunto com o Ibama, tem por objetivo “concluir se o sistema atende aos padrões nacionais e regionais para o lançamento de efluentes, de modo que, posteriormente, seja julgada a possibilidade de uso no Porto de Santos”, diz o texto.
“O combustível com maior teor de enxofre é mais barato. E é nisso que eles querem economizar. Eles não falaram, mas a gente sabe. Um investimento num equipamento deste é muito caro, mas é uma vez só que você compra. Tem toda a manutenção, claro, mas para eles é válido e para meio ambiente também”, aponta.
Em relação à análise das amostras, ela afirma que aguarda o resultado. Só após este é que vão deliberar se a utilização será liberada. “Essa liberação será do próprio Porto (APS), só que com aval nosso”.
Ana Angélica explica que muitos países não autorizam o acionamento do equipamento em seus respectivos territórios marítimos. "É o que eu falei. Nesse, nós fizemos o teste. Não significa que os outros navios (com outros modelos) vão ser liberados. Tem que ser feito o teste”.
A chefe do Ibama compl