Mudanças sanitárias nos cruzeiros 'vieram para ficar', garante operadora de navios

Diretora geral da Norwegian Cruise Line Holding, Estela Farina, entende que protocolos contra a covid ajudam

Por: Bruno Almeida  -  18/11/21  -  19:20
Atualizado em 18/11/21 - 19:21
  Foto: Matheus Tagé/AT

Entre os dois primeiros painéis do Summit Cruzeiros, evento promovido nesta quinta-feira (18) pelo Grupo Tribuna, a diretora geral da Norwegian Cruise Line Holding, Estela Farina, palestrou sobre as incertezas no setor de cruzeiros no mundo durante e após a pandemia de covid-19 e as demandas futuras do setor.


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A representante da empresa responsável pela operação de navios lembrou que a saúde e segurança são, hoje, os principais temas para o setor. "A gente ouviu muito sobre a incerteza da segurança sanitária no ambiente de cruzeiro. Porém, especialistas na área de infectologia, cientistas e especialistas deram embasamento para que os protocolos fossem criados", diz Estela.


"Me sinto muito confortável em dizer que o espaço do cruzeiro, hoje, é um dos mais seguro. Só entram aqueles que estão vacinados e testados. Se você vai em um restaurante [em terra], você não sabe quem está vacinado ou quem foi testado. No cruzeiro, você sabe que tem essa situação", continua a diretora.


Estela lembra que, apesar de um ambiente mais restrito, "a experiência dentro do navio não foi comprometida. Em alguns lugares em que descemos, vamos nos adaptando à recomendação do local visitado, como o uso de máscara".


Mudanças vão ficar
Para a diretora, as mudanças promovidas pela pandemia "vieram para ficar". Uma delas é a exigência do comprovante de vacinação, que garantiria uma baixa circulação do vírus. Além disso, ela aposta na tecnologia investida para facilitar experiência do embarque. "O check-in agora é feito antes e pelo próprio passageiro. Demorava muito mais".


A pandemia acelerou algumas tendências para o mercado e para a empresa em que trabalha. "Observamos que os navios terão espaços mais abertos, mais amplos, terão menos cabines e cabines maiores".


Atualmente, Estela identifica que o perfil do passageiro está mais diversificado. "Há uma tendência pela busca de roteiros de volta ao mundo. Estão já com lista de espera, porque são experiências 'da minha vida', de coisas que eu deixei de fazer. Com eles, temos a sensação de segurança, de possibilitar a visita a vários lugares de forma segura".


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