Ministro do Turismo defende retomada da temporada de cruzeiros em visita ao Museu Pelé em Santos

Viagens foram suspensas devido ao grande número de casos de covid-19 registrados nas embarcações

Por: Sandro Thadeu  -  10/02/22  -  19:27
Atualizado em 10/02/22 - 19:54
A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia) Brasil anunciou prorrogação da suspensão voluntária das operações nos portos até 18 de fevereiro
A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia) Brasil anunciou prorrogação da suspensão voluntária das operações nos portos até 18 de fevereiro   Foto: Arquivo/Carlos Nogueira/AT

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, defende a retomada da temporada de cruzeiros no Brasil. Ao mesmo tempo, ele entende que para permitir as viagens é necessário ter o aval das prefeituras e dos governos estaduais.


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"Não adianta nada o Governo Federal liberar e as prefeituras não receberem os passageiros", afirmou durante visita ao Museu Pelé, em Santos, no começo da noite desta quinta-feira (10).


O titular da pasta voltou a dizer que é o Brasil é o País com a maior vocação para este segmento no mundo.


"Sou favorável ao retorno dos cruzeiros adotando os critérios de segurança que já existem. Se for o caso, até com a diminuição no número de passageiros para que a temporada de cruzeiros não acabe. Isso (suspensão da temporada) é muito ruim para o Brasil", afirmou.


Suspensão da temporada

Em 3 de janeiro, A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia) Brasil suspendeu voluntariamente a temporada de cruzeirospor conta da alta taxa de contaminação de passageiros e tripulantes dentro das embarcações. Inicialmente, a paralisação das atividades seguiria até 21 de janeiro. Hoje, a suspensão está prevista até 18 de fevereiro.

No mesmo dia, em 3 de fevereiro, o Governo Federal oficializou a suspensão das viagens de navios.


Ainda em 12 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou a recomendar a suspensão definitiva da temporada de cruzeiros ao Ministério da Saúde e à Casa Civil da Presidência da República. O pedido foi feito com o intuito de proteger a população e evitar a disseminação do vírus.

Na ocasião, o órgão destacou que entre 5 novembro (quando começou a temporada) e 6 de janeiro foram reportados 1.177 casos positivos de covid-19 entre tripulantes e passageiros.

Apesar da reivindicação da Anvisa, a União não respondeu ao pedido.


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