Guardas portuários devem ser vacinados até a próxima sexta-feira
Profissionais que atuam em Santos e São Sebastião receberão o imunizante da Astrazeneca e da Universidade de Oxford
Os 346 guardas portuários que atuam nos portos de Santos e São Sebastião, no Litoral Norte, devem ser vacinados contra a Covid-19 até a próxima sexta-feira (30). A categoria receberá a imunização da Astrazeneca e da Universidade de Oxford, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A Guarda Portuária está inserida no Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e, por isso, terá direito à imunização no grupo prioritário que inclui policiais. A corporação também faz parte da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Cesportos).
A informação é do deputado estadual Tenente Coimbra (PSL). O parlamentar participou, na tarde desta sexta-feira (23) de uma reunião para definir o cronograma de vacinação. Participaram representantes da Polícia Militar (PM) e da superintendência da Gport, que é subordinada à Autoridade Portuária de Santos (APS).
“A resposta sobre a data deve vir na segunda-feira. Já foi confirmado que será a vacina de Oxford e, no mais tardar na sexta da semana que vem, a Gport deve ser vacinada na totalidade”, afirmou o parlamentar.
Segundo Coimbra, os profissionais que atuam na segurança portuária serão imunizados junto com os policiais que não puderam ser vacinados no início da campanha. “Devem ser os 346 da guarda e mais alguns. Estão calculando umas 450 pessoas a serem vacinadas”.
O parlamentar que este total inclui os guardas portuários que atuam em São Sebastião. Eles deverão se deslocar até a região para tomar a vacina contra a Covid-19.
Todo o processo deve ser concluído em um ou dois dias para a primeira dose. No ato da imunização, os profissionais serão informados sobre a data da segunda dose.
Mobilização
No início deste mês, os guardas portuários fizeram um protesto em frente ao edifício-sede da Autoridade Portuária reivindicando a vacinação contra a Covid-19 para a categoria. Após o protesto, o Sindaport ingressou com uma ação na Justiça, que não chegou a ser julgada.
Outras categorias de trabalhadores que atuam setor portuário também aguardam pela imunização. E não descartam uma paralisação, que já foi cogitada em outros portos, como no Espírito Santo (ES).
Segundo Coimbra, com o avanço do Plano Nacional de Vacinação, a ideia é buscar a imunização dos profissionais portuários. Além de serem enquadrados como atividade essencial, eles têm contato direto com tripulantes de diversas partes do mundo que chegam ao cais santista e não pararam de trabalhar desde o início da pandemia.
