Capitania dos Portos aguarda laudo sobre navio que colidiu com atracadouro
Documento será analisado para que autoridades decidam se o Cap San Antonio pode entrar no Porto e atracar para vistoria
A Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) ainda aguarda os laudos sobre as condições de navegabilidade do porta-contêineres
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Os tanques de lastro armazenam a água de lastro, que é distribuída por todo o navio para manter o equilíbrio da embarcação. Cada área do cargueiro recebe mais ou menos água, de acordo com a distribuição do peso das cargas a bordo.
Diante dessas avarias, as autoridades avaliam se será necessário algum esquema especial para a entrada da embarcação sem riscos. A operação deverá ser realizada durante o dia e com o uso de, pelo menos, três rebocadores.
E, conforme apurado pela Reportagem, o destino da embarcação será o cais do Armazém 35, na Ponta da Praia. Lá, o porta-contêineres deverá ser vistoriado e, depois, passar pelos reparos necessários para seguir viagem rumo ao Porto de Paranaguá (PR).
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Segundo portaria da CPSP, cargueiros com comprimento entre 330 e 340 metros poderão ser manobrados em condições especiais, com a coordenação da Autoridade Marítima, Autoridade Portuária e da Praticagem de São Paulo. Elas devem ocorrer nos períodos entre duas horas antes e duas horas após os estofos maré de acordo com a tábua do dia.
O inquérito aberto pela Autoridade Marítima também vai apurar como foi a manobra de saída do
De acordo com a portaria que regula essas operações e com a dimensão da embarcação, a desatracação deveria ser realizada com dois práticos a bordo. E com o uso de dois rebocadores.
Isto porque, segundo as regras da Marinha do Brasil, nas manobras de saída de navios desse porte, é necessário um rebocador azimutal de, pelo menos, 60 toneladas, com cabo passado até as proximidades da boia nº 4. Além disso, durante as desatracações de navios com calados menores ou iguais a 12 metros, como era o caso do
Procurada, a Praticagem de São Paulo preferiu não se posicionar sobre o acidente.