Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo diz que setor produtivo ganhará com porto privado
Espírito Santo oferece incentivo fiscal para atrair a empresas do setor industrial, válido até 2032
Maior competitividade para a indústria e o setor produtivo do Estado e melhora no ambiente de negócios em infraestrutura. São as principais expectativas do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) com a desestatização da Codesa.
“A ideia é ter maior condição de competitividade”, afirma o diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip Navarro. Ele antevê investimentos no complexo portuário capixaba e na hinterlandia, que inclui o Estado de Minas Gerais. “Na parte de acessos, serão investidos mais de R$ 300 milhões, e isso trará mais eficiência para o porto.”
Mesmo com a expectativa positiva, a manutenção dos empregos portuários e a sobrevivência de pequenos importadores e exportadores são preocupações do Bandes. Mas, segundo Navarro, as questões foram endereçadas ao Ministério da Infraestrutura e à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Incentivos
O Espírito Santo oferece incentivo fiscal para atrair a empresas do setor industrial, válido até 2032. Mas, segundo o diretor do Bandes, não há expectativa de que novos regimes tributários sejam oferecidos.
Para Navarro, “não adianta ter só o benefício. Tem que ter um bom ambiente de negócios, e os incentivos fazem parte desse pacote. Mas você precisa, por exemplo, de agilidade no desembaraço. Hoje, o Porto do Espírito Santo tem excelência no desembaraço de veículos, de aeronaves. É muito eficiente também na questão de embarque e desembarque de café, rocha.”