TSE reforça comissão de segurança cibernética para combater fake news

O grupo é presidido pelo ministro Alexandre de Moraes

Por: Estadão Conteúdo  -  21/03/22  -  21:27
A comissão também vai ganhar um reforço no número de integrantes - serão 11 membros no lugar dos seis atuais
A comissão também vai ganhar um reforço no número de integrantes - serão 11 membros no lugar dos seis atuais   Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ampliar as atribuições da comissão responsável pela segurança cibernética da Corte, que agora também vai ficar responsável por combater notícias falsas e ataques contra a Justiça Eleitoral. O grupo é presidido pelo ministro Alexandre de Moraes.


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Criada em 2020, após ameaças de crimes cibernéticos durante as eleições municipais, a comissão também vai ganhar um reforço no número de integrantes - serão 11 membros no lugar dos seis atuais.


As mudanças constam em portaria publicada nesta segunda-feira, 21, pelo presidente do TSE, ministro Edson Fachin, que apontou a necessidade de reestruturar a composição da comissão para a "efetiva análise de ações de prevenção e enfrentamento de ilícitos decorrentes de tentativas de ataques cibernéticos (…) com a finalidade de prejudicar a imagem da Justiça e do Processo Eleitoral, inclusive com vazamento de informações e documentos sigilosos".


O presidente do TSE também citou o inquérito das milícias digitais, que mira a atuação coordenada de grupos organizados na internet para disseminar informações falsas, e os ataques patrocinados por esses grupos contra a imagem da Justiça Eleitoral. Além de apoiadores bolsonaristas, o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) é investigado no caso.


Fachin ainda defendeu a adoção de medidas para "aferição de utilização de financiamento e divulgação em massa" de conteúdos com objetivo de "lesar ou expor a perigo de lesão a lisura e confiança do sistema eleitoral".


A comissão será composta pelo ministro Mauro Campbell Marques, que vai ocupar o cargo de vice-presidente, pelo delegado federal Disney Rosseti, por quatro juízes auxiliares, um assessor do gabinete de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, um analista e um servidor da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE.


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