Guedes nega que PEC seja populismo fiscal e diz que programa não é eleitoreiro

Declarações foram feitas durante a coletiva de divulgação do Boletim Macrofiscal

Por: Estadão Conteúdo  -  14/07/22  -  12:37
Guedes nega que PEC seja populismo fiscal
Guedes nega que PEC seja populismo fiscal   Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que a primeira versão da PEC "Kamikaze" tinha um custo até quatro vezes superior a que foi aprovada pelo Congresso Nacional e era mal desenhada ao dar subsídios para a gasolina. As declarações foram feitas durante a coletiva de divulgação do Boletim Macrofiscal.


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


Segundo Guedes, o problema foi corrigido com a redução dos impostos que incidem sobre os combustíveis. Além disso, ele declarou que o governo acertou ao criar um voucher para caminhoneiros e em aumentar o valor do Auxílio Brasil.


"Logo no início de agosto, beneficiários do Auxílio Brasil receberão parcela adicional. Caminhoneiros, taxistas, vulneráveis e idosos receberam ajuda de forma tecnicamente correta. A PEC não é Kamikaze é a PEC das Bondades. Quem não tem preparo ou está em militância não entende diferença entre PECs", disse.


O ministro ainda declarou que o governo continua comprometido com o reequilíbrio das contas públicas.


"Fiscal está forte, falar em populismo fiscal é fake news. Continuam falando em desequilíbrio fiscal, quando garantimos que PEC não terá impacto líquido. O déficit primário está zerado, nenhum outro país fez isso. O Congresso está moderando demandas políticas e focalizando programas sociais", disse.


Segundo Guedes, os Estados estavam quebrados e agora estão com superávit consolidado. Ele ainda disse que guerra escalou e o governo usou o mesmo protocolo usado na pandemia. "Se há fome e pessoas estão cozinhando com lenha, então programa não é eleitoreiro. Não pode haver sabotagem quando o País está lutando para sobreviver", afirmou.


Logo A Tribuna