Em live, Bolsonaro reafirma que não cobrará impostos de igrejas

Presidente fez o pronunciamento direto de Santa Catarina, onde participa de um encontro de evangélicos

Por: Da Agência Estado  -  03/05/19  -  01:32
Bolsonaro carrega a bolsa desde setembro, quando foi esfaqueado num ato de campanha eleitoral
Bolsonaro carrega a bolsa desde setembro, quando foi esfaqueado num ato de campanha eleitoral   Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Em uma rápida transmissão ao vivo pelo Facebook, o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar, nesta quinta-feira (2), que não irá criar um novo imposto para as igrejas, principalmente as evangélicas. "Não existe por parte do Governo Federal nenhuma hipótese de novo imposto para igrejas", disse.

O presidente fez o pronunciamento direto de Santa Catarina, onde participa de um encontro de evangélicos. O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, participou do vídeo, e também o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.

Na transmissão, que durou menos de 15 minutos, Bolsonaro contou aos internautas que gravou nesta quinta com o apresentador do SBT Silvio Santos, e que o programa deve ir ao ar no próximo domingo (5).

Ele aproveitou a presença de Hang para falar sobre a medida provisória da liberdade econômica que foi editada pelo Executivo nesta semana. "O Luciano vinha trabalhando favoravelmente para que editássemos MP sobre a liberdade econômica", disse sobre o empresário. Hang agradeceu ao presidente e disse que o país só irá crescer por meio do liberalismo econômico. "Vamos fazer o Brasil uma das maiores nações do mundo", disse.

Bolsonaro falou, ainda, sobre a criação de um colégio militar em São Paulo, e se mostrou disposto a levar a iniciativa para Santa Catarina. "Só educação tira o Brasil do buraco em que se encontra", disse ele. Nesta semana, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou um corte de 30% no orçamento das universidades públicas do país.

O presidente aproveitou ainda a presença de general Heleno para comentar sobre a situação da Venezuela. "Ainda consideramos a situação da Venezuela indefinida", disse Heleno. O ministro-chefe do GSI disse, ainda, que o governo não considera o que ocorreu no país vizinho uma derrota para ao presidente autodeclarado Juan Guaidó.

Heleno e Bolsonaro afirmaram que as pressões internacionais podem ajudar a tirar Nicolás Maduro do poder. "As pressões internacionais podem mostrar aos civis que ainda não entenderam a gravidade do problema", disse. Bolsonaro afirmou que há internamente uma fissura entre os militares da Venezuela, e a tendência é que isso suba e chegue à alta patente.

Ele afirmou, ainda, que o que acontece na Venezuela influencia a economia no Brasil, devido ao preço do petróleo. O presidente comentou brevemente sobre a situação da Argentina e demonstrou preocupação com uma possível volta de Cristina Kirchner.

O presidente ainda citou brevemente a situação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), e disse que, por ele, o órgão ficaria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.


Logo A Tribuna