Bolsonaro diz que ‘Forças Armadas podem ir às ruas’ se restrições promoverem caos

Presidente fez novas críticas ao lockdown e citou a possibilidade de ação do Exército

Por: ATribuna.com.br  -  24/04/21  -  08:58
  Presidente Jair Bolsonaro fez novas críticas ao lockdown
Presidente Jair Bolsonaro fez novas críticas ao lockdown   Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na última sexta-feira (23), em entrevista à “TV Crítica”, do Amazonas, que as Forças Armadas poderão ir às ruas caso a política de medidas restritivas adotadas por prefeitos e governadores no combate contra a Covid-19 promova o “caos”.


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“O nosso Exército, se precisar, irá para as ruas não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo 5 da Constituição. E se eu decretar isso, esse decreto vai ser cumprido. As Forças Armadas podem ir para a rua sim. Para fazer valer o artigo 5, direito de ir e vir, direito ao trabalho, liberdade religiosa, de culto, para cumprir tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores, prefeitos”, disse Bolsonaro.


De acordo com o presidente, as medidas adotadas no combate à doença, como o fechamento do comércio e até o distanciamento social, estariam descumprindo a Constituição, que garante liberdade ao cidadão.


“Agora, eu não posso extrapolar. Isso que alguns querem, que extrapole. Estou junto com os 23 ministros, da Damares ao Braga Netto, praticamente conversado sobre isso daí: o que fazer se um caos generalizado se implantar no Brasil. Pela fome, pela maneira covarde que alguns querem impor essas medidas restritivas para o povo ficar dentro de casa. O caldo não entornou ano passado em função do auxílio emergencial”, disparou.


Ainda sobre o chamado “auxílio emergencial”, Bolsonaro afirmou que não poderia manter o valor concedido em R$ 600,00 que foi pago até o ano passado, por conta do endividamento da máquina pública. Antes de encerrar a entrevista, o presidente criticou novamente as medidas restritivas.


“Isso tem prejudicado a família brasileira. O número de suicídio tem aumentado, o desespero... Vamos temer o vírus, mas o desemprego não pode ser abandonado”, finalizou o presidente.


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