Suspeito de matar e enterrar mulher em São Vicente é preso no interior
Apelidado de Magreza, homem de 34 anos foi preso por policiais civis de Marília
Suspeito de matar uma mulher e enterrar o corpo dela no barraco onde morava, em São Vicente, Leandro Pereira da Silva, o 'Magreza' ou 'Paraná', de 34 anos, foi capturado por policiais civis em Marília. Após a detenção, os policiais daquela cidade da região Noroeste do estado, a cerca de 450 quilômetros da Capital, entraram em contato com investigadores do 2º Distrito Policial de São Vicente (Cidade Náutica).
“Os colegas do interior queriam confirmar a identidade do acusado e a sua condição de procurado. Então, nós encaminhamos a fotografia de Magreza e a cópia do seu mandado de prisão”, informou Jorge Villar, chefe dos investigadores do 2º DP de São Vicente.
Com a constatação de que o capturado era, de fato, o procurado na Baixada Santista pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, ele foi encaminhado à Penitenciária de Marília, onde agora se encontra à disposição da Justiça.
A preventiva de Magreza foi decretada pelo juiz Alexandre Torres de Aguiar, da 1ª Vara Criminal de São Vicente, a pedido do delegado Luiz Fernando Salvador, do 2º DP vicentino.
A equipe de Salvador foi que localizou o corpo de Andressa Elizabete Jesus da Cruz, de 28 anos, e elucidou a autoria de sua morte.
A mulher estava desaparecida desde 10 de novembro de 2018. Na ocasião, ela saiu de casa, na Avenida Brasil, na comunidade México 70, na Vila Margarida, onde morava com o seu companheiro.
Após várias investigações, a equipe de Salvador apurou que a vítima, na data do sumiço, teria ido até a casa de Magreza para cobrar a devolução de um celular. O aparelho pertencia à mulher e teria sido furtado pelo suspeito.
No dia 18 de dezembro, os policiais foram ao barraco de Magreza, na Rua Monsenhor João Batista de Carvalho, na Vila Margarida, mas não o encontraram. O imóvel apresentava aspecto de abandono, sendo nele apreendidos documentos e roupas do suspeito.
“A impressão é a de que Magreza fugiu do local rapidamente. Ao vermos uma parte do chão com terra remexida, iniciamos a escavação e encontramos o corpo”, detalhou o investigador Villar.
Apesar de estar em adiantado estado de decomposição, o cadáver pôde ser reconhecido no Instituto Médico Legal (IML) de Santos por uma irmã de Andressa. Ela identificou a vítima por meio de uma tatuagem no pescoço com o nome da mãe delas.
Desde então, Magreza passou a ser considerado autor do homicídio de Andressa e da ocultação de seu corpo, ostentando a condição de foragido da Justiça. Até que fosse encontrado e preso em Marília, o acusado foi procurado em diversos lugares.