Suspeito de atirar em policial é preso em Praia Grande

Vítima trabalhava na Operação Verão e estava de folga no momento da tentativa de latrocínio

Por: Júnior Batista & Da Redação &  -  27/05/19  -  16:48
Grupo conversava na faixa de areia da Praia do Flórida, quando foi rendido
Grupo conversava na faixa de areia da Praia do Flórida, quando foi rendido   Foto: Reprodução/ Google Maps

A Polícia Militar prendeu, na tarde de sábado (25), Mário Ruan Pereira de Chagas, de 24 anos. Ele é um dos acusados de balear um policial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na madrugada de 31 de dezembro do ano passado. Apesar de ter tido sua prisão revogada em janeiro, o juiz da 1ª Vara Criminal do Fórum de Praia Grande determinou novamente sua prisão em 26 de março deste ano.


Chagas foi detido no bairro Caiçara durante abordagem de um soldado e de um cabo da Polícia Militar. A princípio, ele tentou se passar por outra pessoa, dizendo que seu nome era Anderson. No entanto, os policiais desconfiaram de sua versão e encontraram o mandado de prisão expedido ao pesquisar sua situação criminal.


O caso


O policial, de 22 anos, trabalhava na Operação Verão em Praia Grande e estava de folga no momento da tentativa de latrocínio. Atingido na lateral direita do abdômen, ele foi internado no Hospital Irmã Dulce e foi submetido a cirurgia.


O magistrado revogou as prisões em janeiro, ao acatar pedido do promotor Pedro Fernandes Castelo Maciel. Segundo o representante do Ministério Público (MP), na época não haviam elementos suficientes para denunciar Mário Ruan Pereira das Chagas, autuado em flagrante, e mais três jovens.


Supostamente reconhecidos por meio de fotografias, os parceiros de Mário Ruan tiveram as preventivas decretadas posteriormente, mas não foram localizados. O promotor também solicitou ao juiz a devolução do inquérito à Polícia Civil para o crime ser mais bem investigado.


Conforme o inquérito, a vítima estava com mais dois PMs, que também atuam na Operação Verão e estavam de folga, e uma jovem. O grupo conversava na faixa de areia da Praia do Flórida, quando foi rendido por dois casais, que portariam uma arma de fogo.


Um dos PMs entregou o seu celular aos ladrões. Ao ser revistado, ele ainda teve tomada da cintura a pistola calibre .40, pertencente à Polícia Militar, que portava. Em seguida, os marginais fugiram correndo. Durante a perseguição, outro policial foi baleado, enquanto os assaltantes fugiram.


Um Corsa Super verde com as portas destravadas e a chave no contato foi encontrado nas imediações. Nele, havia um documento com fotografia em nome de Mário Ruan, possibilitando o seu reconhecimento. Às 11h, o rapaz foi localizado e preso por policiais da Rota, que vieram da Capital e o autuaram em flagrante.


À noite, os seus três supostos comparsas foram identificados e reconhecidos por meio de fotografias postadas no Facebook, ainda conforme a Polícia Civil. A pedido dela, a Justiça decretou as preventivas dos outros acusados, que constituíram o advogado João Carlos de Jesus Nogueira.


Como foi


A vítima estava com mais dois PMs, também da Operação Verão, e uma jovem. O grupo conversava na faixa de areia da Praia do Flórida, quando foi rendido por dois casais com uma arma de fogo. Um dos PMs entregou o seu celular aos ladrões. Ao ser revistado, ele ainda teve tomada da cintura a pistola calibre .40. Em seguida, os marginais fugiram correndo. Durante perseguição, outro policial foi baleado, enquanto os assaltantes fugiram.


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