Quadrilha Pix tenta aplicar golpes em família de Santos mas se dá mal; Veja troca de mensagens
Golpistas se passaram por Tatiana Santos do Nascimento e pediam valores para os familiares dela
Membros de uma quadrilha Pix tentaram aplicar um golpe em uma família de Santos, no último final de semana. Os golpistas se passaram pela profissional de comércio exterior Tatiana Santos do Nascimento e pediram para as vítimas transferência de dinheiro, mas fracassaram. Até o fechamento desta edição, ninguém foi preso.
Tatiana contou para A Tribuna que fez uma publicação nas redes sociais a respeito do gato de seu irmão que estava desaparecido. No post, ela incluiu os números de celular de ambos.
Os golpistas, então, se passaram por ela e entraram em contato com o irmão por WhatsApp. “Eles seguiam um procedimento. Ligavam, meu irmão atendia, e (a chamada) ficou alguns segundos sem ninguém falando nada. Depois, mandaram mensagem se passando por mim, pedindo dinheiro”, explica Tatiana.
A quantia pedida por Pix era pouco superior a R$ 700,00. A profissional explica que o irmão, que não percebeu ser um golpe, disse não ter dinheiro e passou o contato de outros familiares. Entre eles, a mãe e o filho de Tatiana.
“A sorte é que, quando chamaram — meu filho primeiro; depois, a minha mãe —, estávamos juntos, em um almoço. E o procedimento foi o mesmo, como foi com meu irmão”, relata.
O filho, então, continuou a conversa com os golpistas, que se passaram por Tatiana, afirmaram que tinham acabado de trocar de número de celular e que precisariam de dinheiro para pagar uma conta. O único jeito, afirmaram, seria por transferência por Pix.
Tempo depois, o filho mandou mensagem, dizendo que faria denúncia em uma delegacia. Em resposta, os criminosos o ameaçaram.
“Logo quando fizemos isso, eles bloquearam o número, apagaram as mensagens relacionadas ao Pix e, minutos depois, chamaram a minha mãe pelo WhatsApp para tentar, novamente, fazer um golpe”, diz.
Tatiana registrou um boletim de ocorrência on-line e levará o caso à Polícia Civil em Santos. A profissional publicou o que houve em grupos de Facebook e recebeu respostas de outras pessoas que foram vítimas da mesma quadrilha, pois eles pediam pela transferência por meio do mesmo número de CPF.
