Policial morto em Praia Grande 'batalhava para sustentar a família', diz vizinho que o socorreu
Baleado na porta de casa, agente deixa esposa e duas filhas
Após tentar socorrer o policial penal executado na porta de casa, um vizinho da vítima lamentou a morte do agente de 49 anos. À TV Tribuna, neste domingo (26), o homem, que tentou socorrer o policial Ronaldo Soares dos Santos disse que a vítima "batalhava para sustentar a família" e que era uma pessoa muito honesta. O agente deixa esposa e duas filhas.
O vizinho, que preferiu não ter a identidade revelada, conta que foi socorrê-lo logo que ouviu os disparos. "Mas ele não resistiu, foi triste demais. Ele era uma pessoa excelente. Era honesto, trabalhador".
O crime, no bairro Ocian, em Praia Grande, ocorreu na tarde deste sábado (25). Ronaldo Soares dos Santos trabalhava no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente. Ele estava em casa, quando criminosos tocaram a campainha do imóvel, na Rua Otacília da Luz Brasil. Eles atiraram assim que o agente atendeu a porta. Na sequência, fugiram.
Para um dos sindicatos que representa a categoria, "diante do crime organizado, temos de identificar os executores e também identificar os mandantes", afirma o diretor jurídico do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo (Sindasp), Márcio Assunção, que pede, ainda, um trabalho integrado entre as secretarias estaduais.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) lamentou a morte do agente de segurança penitenciária. Segundo a pasta, o servidor foi prontamente socorrido, mas morreu no hospital.
A SAP se solidariza com a família do agente e está prestando todo o apoio necessário. A investigação está sendo realizada pela Polícia Civil.
