Pastor é preso e culpa 'cupido' por estuprar menina de 12 anos no litoral de SP

Acusado escreveu cartas amorosas para combinar encontros com a adolescente

Por: ATribuna.com.br  -  26/04/22  -  15:27
Pastor escreveu cartas de amor para menina de 12 anos a qual manteve relações sexuais no litoral de SP
Pastor escreveu cartas de amor para menina de 12 anos a qual manteve relações sexuais no litoral de SP   Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um pastor de 38 anos foi preso nesta segunda-feira (25), em Itanhaém, no litoral de São Paulo, acusado de manter relações sexuais com uma menina de 12 anos. A Polícia Civil encontrou cartas amorosas na casa da vítima, que foram escritas pelo suspeito. Conforme apurado por A Tribuna, o homem confessou o crime à polícia.


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Em depoimento, após as cartas serem encontradas, Luiz Alberto Pacifico Soares disse ter se envolvido com a adolescente por aproximadamente dois meses. Segundo ele, as conversas ocorriam por meio de bilhetes trocados dentro da igreja, onde havia encontros.


O acusado admitiu à polícia que praticou sexo com a menina em duas oportunidades e que iria se separar da atual esposa para manter o relacionamento com a adolescente. Segundo apurado pela Reportagem, o centro religioso fica no Jardim Coronel. A vítima e o autor do crime moram no mesmo bairro.


Cartas

Nos bilhetes, Luiz Alberto faz declarações de amor e escreve músicas para a menina, além de por a culpa do relacionamento em um "cupido". "Eu sei que tudo isso é proibido. A culpa foi daquele culpido. (...) Eu te amo tanto meu amor, meu anjo, minha vida, meu tudo", escreveu o pastor.


Além das declarações de amor, as cartas também serviam para combinar os encontros.


Prisão

O caso foi registrado como estupro de vulnerável. As investigações foram conduzidas pelo 2º Distrito Policial de Itanhaém. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do pastor, que foi deferida pela Justiça. Ele foi encaminhado ao sistema penitenciário.


Cartas eram feitas para combinar encontros, onde ocorriam os abusos
Cartas eram feitas para combinar encontros, onde ocorriam os abusos   Foto: Divulgação/Polícia Civil

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