Mulher morta em Praia Grande foi assassinada pelo próprio filho de 16 anos durante surto psicótico

Polícia Civil esclareceu crime na noite desta quarta-feira (7) após incongruência das alegações do menor de idade

Por: ATribuna.com.br  -  08/07/21  -  14:28
 Segundo a Polícia Civil, portão da residência não tinha vestígios de arrombamento
Segundo a Polícia Civil, portão da residência não tinha vestígios de arrombamento   Foto: Divulgação/Polícia Civil

A moradora de Praia Grande que morreu na manhã desta quarta-feira (7) foi assassinada pelo próprio filho de apenas 16 anos, segundo apontado pelas investigações. O adolescente confessou o crime à Polícia Civil alegando que teve um surto psicótico, desta forma, foi apreendido na noite de quarta por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Homicídios da DEIC.


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Maria das Graças Gomes de Souza, de 49 anos, foi encontrada morta dentro da própria residência no bairro Trevo, em Praia Grande. Desta forma, a investigação começou quando a delegacia especializada foi informada.


Segundo a Polícia Civil, a equipe foi até o local e constatou que a mulher foi atacada com um instrumento contundente enquanto estava dormindo. Desta forma, os policias realizaram diligências pelos arredores e descobriram que o filho de 16 anos saiu da casa após golpear e matar a mãe.


Sujo de sangue, o instrumento foi colocado na camiseta da escola e dentro de uma sacola, que o adolescente jogou em um córrego próximo da residência. Os bombeiros foram acionados para recuperar os itens, porém, não localizaram a sacola.


O adolescente foi questionado sobre o ocorrido e, de início, afirmou que havia saído para caminhar de manhã. Segundo ele, ao retornar, encontrou o portão destrancado e foi atacado pelo cachorro da família, que machucou o seu rosto.


Porém, os ferimentos no rosto do adolescente eram machucados derivados da defesa da mulher produzidos pela unha da vítima. Quando a incongruência das alegações do adolescente foram constatadas, ele confessou aos policiais que teve um surto psicótico e viu que matou a própria mãe após retomar a consciência. Por isso, se livrou dos objetos do crime.


Após exames periciais e papiloscópicos, a autoria do crime de feminicídio foi confirmada. Desta forma, foram lavrados os procedimentos referentes à apreensão de adolescente por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado e o menor foi encaminhado à Fundação Casa.


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