Mulher morta em Praia Grande foi assassinada pelo próprio filho de 16 anos durante surto psicótico
Polícia Civil esclareceu crime na noite desta quarta-feira (7) após incongruência das alegações do menor de idade
A moradora de Praia Grande que morreu na manhã desta quarta-feira (7) foi assassinada pelo próprio filho de apenas 16 anos, segundo apontado pelas investigações. O adolescente confessou o crime à Polícia Civil alegando que teve um surto psicótico, desta forma, foi apreendido na noite de quarta por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Homicídios da DEIC.
Maria das Graças Gomes de Souza, de 49 anos, foi encontrada morta dentro da própria residência no bairro Trevo, em Praia Grande. Desta forma, a investigação começou quando a delegacia especializada foi informada.
Segundo a Polícia Civil, a equipe foi até o local e constatou que a mulher foi atacada com um instrumento contundente enquanto estava dormindo. Desta forma, os policias realizaram diligências pelos arredores e descobriram que o filho de 16 anos saiu da casa após golpear e matar a mãe.
Sujo de sangue, o instrumento foi colocado na camiseta da escola e dentro de uma sacola, que o adolescente jogou em um córrego próximo da residência. Os bombeiros foram acionados para recuperar os itens, porém, não localizaram a sacola.
O adolescente foi questionado sobre o ocorrido e, de início, afirmou que havia saído para caminhar de manhã. Segundo ele, ao retornar, encontrou o portão destrancado e foi atacado pelo cachorro da família, que machucou o seu rosto.
Porém, os ferimentos no rosto do adolescente eram machucados derivados da defesa da mulher produzidos pela unha da vítima. Quando a incongruência das alegações do adolescente foram constatadas, ele confessou aos policiais que teve um surto psicótico e viu que matou a própria mãe após retomar a consciência. Por isso, se livrou dos objetos do crime.
Após exames periciais e papiloscópicos, a autoria do crime de feminicídio foi confirmada. Desta forma, foram lavrados os procedimentos referentes à apreensão de adolescente por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado e o menor foi encaminhado à Fundação Casa.