'Mendigo influencer' ficou preso após participar de sequestro com bebê amordaçado, diz site

Ex-sem-teto Givaldo Alves de Souza cumpriu oito anos em regime fechado por participar de sequestro em São Paulo

Por: ATribuna.com.br  -  26/05/22  -  15:59
Hoje, Givaldo ostenta a vida de luxo nas redes sociais
Hoje, Givaldo ostenta a vida de luxo nas redes sociais   Foto: Reprodução

Givaldo Alves de Souza, de 48 anos, conhecido como Mendigo de Platina, ficou preso por oito anos após ser condenado por furto qualificado, cometido em 2001, e extorsão mediante sequestro, em 2004. Nesse último, ele foi preso em flagrante. As informações foram divulgadas pelo jornal Estado de Minas, com base no site de notícias Metrópoles.


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O ex-sem-teto ficou famoso após ser flagrado por uma câmera de segurança mantendo relações sexuais com Sandra Mara Fernandes, de 31, em um carro, em Planaltina, no Distrito Federal. O marido dela, o personal trainer Eduardo Alves, interrompeu o ato e espancou Givaldo. Sandra foi diagnosticada com transtorno afetivo bipolar e ficou internada durante um mês.


Bebê amordaçado

O site de notícias Metrópoles teve acesso ao processo que explica a dinâmica do sequestro que ocasionou na prisão do homem que hoje virou influencer.


A vítima, uma mulher de 33 anos, ficou durante 48 horas presa em um cativeiro, em Itaquaquecetuba (SP). Ela foi abordada por três homens armados, quando saía de casa para ir ao supermercado, acompanhada pelo marido, de 34 anos, e um bebê de 1 ano e 8 meses, na noite de 29 de junho de 2004.


Os criminosos obrigaram a família a retornar para a casa, onde roubaram celulares e dinheiro. Após o roubo, eles amarraram e amordaçaram o pai e o bebê, e logo fugiram no carro da família. No dia seguinte, os sequestradores ligaram para o marido da vítima pedindo um resgate de R$ 300 mil. Negociações fizeram que o valor caísse para R$ 3 mil.


Givaldo Alves de Souza foi preso em flagrante dois dias após o sequestro, ao buscar o resgate de R$ 3 mil, na Praça do Forró, em São Miguel Paulista. Em defesa, disse que não teria participado do sequestro, só recebido R$ 500 para buscar o dinheiro.


Condenação

Inicialmente, o ex-sem-teto havia sido condenado a 17 anos de prisão. Ele cumpriu oito anos de detenção, em regime fechado. Em 2013, Gilvaldo conseguiu uma revisão criminal e, durante a verificação, entendeu-se que ele agiu com mais dois comparsas, não três, então seria a forma simples do crime, não qualificada, o que gerou a redução da pena para oito anos.


*Com informações de Estado de Minas

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