Membro de quadrilha de estelionatários é preso em Santos

Bandidos aplicam golpes do cartão, especialmente em idosos

Por: Júnior Batista & Da Redação &  -  28/03/19  -  12:57
  Foto: Divulgação/EBC

A Polícia Civil de Santos prendeu, em flagrante, Rodrigo Tenório dos Santos, por furto qualificado. O criminoso é parte de uma quadrilha de golpistas que age especialmente contra idosos, se passando por funcionário de bancos.


Segundo a investigação, o crime começa quando a vítima recebe um telefonema dizendo ser da agência bancária. Do outro lado da linha, o bandido diz que o cartão de crédito da vítima necessita de troca, para justamente evitar fraudes.


Para a “comodidade” de quem atende a linha, o banco envia um office boy para retirar o cartão atual da vítima e lhe entrega um “novo”, uma versão falsificada.


O ajudante de motorista, de 37 anos, foi detido enquanto tentava fazer mais uma vítima na Ponta da Praia, no fim da tarde de terça-feira.


A vítima, uma aposentada de 88 anos, recebeu uma ligação do tipo. Desconfiada, ligou para o sobrinho e contou o que havia acontecido. Por sua vez, ele chamou a polícia, que montou tocaia para pegar o bandido em flagrante.


Rodrigo Santos foi detido com dois telefones celulares e três máquinas de cartão, além de agendas e 160 maços de cigarros. Um carro também foi apreendido. O criminoso estava alojado em uma pousada no bairro Itararé, em São Vicente.


Velho conhecido


Segundo os investigadores, o carro usado no crime foi cedido por essa organização criminosa para captação dos cartões e esse veículo já foi utilizado por essa quadrilha há dois anos, em outras ações.


A quadrilha é especializada, uma associação criminosa com várias células, onde cada “componente” tem uma obrigação e função. Seu comando, de acordo com a polícia, é na Capital.


Há uma coordenação, que disponibiliza o aparato (carros, equipamentos etc). Uma “central telefônica” que faz as ligações e localiza as vítimas e esses “boys”, que vão até a casa das pessoas e levamos cartões.


Agora, o intuito é chegar nos outros componentes e nas outras células da quadrilha.“Já temos vários boletins de ocorrência registrados na Baixada Santista do mesmo fato, além da nossa área”, explicou um dos investigadores, do 3º DP de Santos.


Logo A Tribuna