Irmão de jovem morto por causa de pastel em Praia Grande diz que assassino era próximo da família

Leonardo Ricardo Ventura, de 30 anos, morreu na segunda-feira (25)

Por: ATribuna.com.br  -  27/07/22  -  07:23
Na foto mostra os dois irmãos, sendo o primeiro Bruno e o segundo Leonardo
Na foto mostra os dois irmãos, sendo o primeiro Bruno e o segundo Leonardo   Foto: Arquivo Pessoal

Irmão de Leonardo Ricardo Ventura, de 30 anos, que foi assassinado na segunda-feira (25), em Praia Grande, o eletricista Bruno Ricardo Ventura, de 28 anos, conta que o assassino era próximo da família e que a vítima tinha uma boa relação com ele. A briga que tirou a vida de Leonardo começou com uma discussão por conta de um pastel.


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


Bruno afirma que Marcos, o empresário de 49 anos que atirou em seu irmão, é sogro de seu cunhado. Ambos tinham uma relação amigável e se encontravam constantemente em festas de família.


“Falaram que ele já tinha uma briga antiga com meu irmão. Não tem nada a ver. A gente convivia normalmente na casa de família, era todo mundo junto. Ele, por ser meu irmão, estava comigo e o Marcos, por ser sogro do meu cunhado, estava com ele”, conta.


Na noite de sexta-feira (22), Leonardo e outros dois amigos foram em uma adega na Avenida Presidente Kennedy, no bairro Caiçara, em Praia Grande.“Meu irmão foi buscar um pastel e parou na adega para comer e tomar um refrigerante”, diz Bruno. Segundo ele, Marcos, dono do local, estava lá com um amigo consumindo bebidas alcoólicas.


“Esse amigo dele foi provocar meu irmão querendo pegar o pastel, mas não pegou. Aí o Marcos colocou a mão no pastel e jogou no chão o recheio”, afirma.


Bruno conta, ainda, que o irmão, já bravo, levantou e começou a reprovar a atitude. Durante a discussão entre os dois, Marcos deu um tapa na cara de Leonardo, que reagiu jogando um pote de molho de alho no dono da adega.


 Vítima foi baleada dentro de adega, no bairro Imperador, em Praia Grande
Vítima foi baleada dentro de adega, no bairro Imperador, em Praia Grande   Foto: Divulgação/PG Mil Grau

“Foi quando o Marcão começou a dar chute nele e querendo briga. Teve uma hora que ele parou e entrou no carro. Depois de dez minutos, ele retornou com a arma e já desceu atirando”, diz.


Após o primeiro tiro, Bruno garante que Marcos continuou correndo atrás de Leonardo, para tentar atirar novamente. “Meu irmão ficou perguntando: ‘Marcão, o que você está fazendo? Você vai acabar com a minha vida’ e ficou gritando para os amigos ligarem para o resgate”, afirma.


“No domingo, a gente estava festejando o ‘mêsversário’ de uma criança aqui, todo mundo junto comendo churrasco e nunca tiveram nenhum desentendimento, nenhuma briga. Nada. Foi um ato de loucura do dia mesmo, não sei. Ele voltou com a arma em punho gritando como se fosse uma liberdade dele, no meio dos clientes da adega”, conta.


Leonardo morava com o avô, de 82 anos, e era pai de um menino de 7 anos. “No fim todo mundo acaba sendo vítima. Teve uma fatal e indiretamente gerou várias”, afirma Bruno.


“Se não fosse com ele, ia ser qualquer outro. O perfil dele (Marcos) é agressivo. Inclusive, um dos amigos, que estava com meu irmão, se não corresse ia tomar tiro também. Ele puxou a arma até para o funcionário dele, que foi tentar segurar”, conclui o eletricista.


Logo A Tribuna