Filho de prefeito do litoral de SP denuncia crime virtual após ser acusado de violência doméstica
O médico Lucas Suman afirma que não cometeu as agressões e que levará o caso à delegacia de crimes cibernéticos
O médico Lucas Mota Suman, de 32 anos, filho do prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), afirma ter sido alvo de um crime cibernético após ser acusado de violência doméstica em um boletim de ocorrência registrado em nome da esposa. O caso está sob investigação da Polícia Civil.
Lucas Suman se manifestou nas redes sociais após o vazamento do boletim de ocorrência. Segundo o médico, tanto ele como a esposa estão sendo alvos de uma mentira.
"Eu e minha esposa estamos sendo vítimas de uma covarde e apelativa mentira por parte de pessoas que demonstram não ter qualquer limite quando o assunto é atacar e destruir reputações em nome, sabe-se lá, de quais interesses. Reagiremos da forma como deve ser, buscando a lei e a Justiça, por intermédio da delegacia especializada em crimes cibernéticos, e acharemos os responsáveis por essa atrocidade", escreveu no Facebook.
O referido boletim de ocorrência data de 2 de janeiro deste ano e foi registrado eletronicamente. Nele, é informado que Lucas teria agredido verbalmente e fisicamente a esposa, a também médica Carolina Morandim Granito Suman, de 32 anos, após uma discussão.
No registro, que cita os crimes de violência doméstica e injúria, constam dados pessoais e números de documentos de ambos. Porém, Lucas Suman afirma que a história é mentirosa e que o documento foi forjado, abrindo a hipótese de que tenha ocorrido um golpe com os dados pessoais do casal.
"Forjar documento é crime, assim como atacar a honra e a reputação de alguém. Aos amigos, agradecemos a solidariedade. Estamos bem, juntos e felizes. Já vencemos, juntos, batalhas e desafios muito maiores que este, e venceremos mais uma vez. Nada vai abalar o amor que sentimos um pelo outro e pela nossa família", disse Lucas Suman, em postagem onde incluiu uma foto ao lado da esposa e dos filhos.
Resposta
A Tribuna procurou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Em nota, a SSP disse que "os fatos mencionados são investigados pela Polícia Civil de Santos e que todas as diligências necessárias estão sendo realizadas para sua elucidação".
A secretaria finaliza dizendo que "outros detalhes não podem ser divulgados a fim de preservar a autonomia do trabalho policial".
A Reportagem tentou entrar em contato com Lucas Suman e Carolina Suman, mas não obteve resposta.
