Em plenário do júri, homem confessa estupro e assassinato de menina Carlinha em Santos
Renato Mariano, de 39 anos, disse que criança já estava desmaiada quando houve o abuso sexual; ele relatou estar arrependido
Renato Mariano, de 39 anos, confessou nesta quarta-feira (31), no plenário do júri de Santos, que deu uma "gravata" na menina Carlinha, de 9, antes de estuprá-la.
Segundo o réu, a criança já estava desmaiada quando houve o abuso sexual, cometido sem o uso de preservativo. Renato ainda disse que a sua ex-companheira é portadora do vírus HIV, embora não saiba se ele também é soropositivo.
"Eu errei, estou arrependido. Nunca deveria ter feito isso com ninguém, muito menos com uma criança", declarou o assassino confesso, garantindo que Carlinha foi a única menina que estuprou.
A estudante Carla Roberta Barbosa foi morta no quarto alugado pelo réu, em um cortiço na Rua Amador Bueno, no Paquetá. Renato contou que atraiu a vítima ao local sob a promessa de lhe arrumar latas de alumínio que poderiam ser vendidas como material reciclável.
O crime aconteceu na tarde de 29 de janeiro de 2017. Antes de anoitecer, Renato transportou o corpo em uma carrinho metálico de supermercado até a Rua da Constituição, na zona portuária, onde o abandonou.
Asfixia mecânica foi a causa da morte. Sob a presidência do juiz Alexandre Bertoni, o julgamento popular começou às 10 horas. Ainda não há previsão de término da sessão. Renato é julgado pelos crimes de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.