Economista passou dois dias com corpo de dubladora em casa após assassiná-la, segundo a polícia
Homem assumiu autoria da morte da amiga; ele e a mãe conviveram com o corpo no apartamento da vítima
O economista Pedro Paulo Gonçalves Vasconcellos da Costa, de 27 anos, assumiu o assassinato da dubladora Christiane Louise de Paula da Silva, morta após acolher o economista em seu apartamento. O homem e sua mãe, Eliane Gonçalves Vasconcellos da Costa, passaram dois dias vivendo com o cadáver na casa antes de ocultarem o corpo na Zona Oeste do Rio.
Christiane e Pedro Paulo eram amigos há quatro anos. Eles se conheceram em uma clínica psiquiátrica, onde passaram por tratamento. Após crises, Pedro Paulo passou a viver com Christiane, com quem dividiu o apartamento por pouco menos de um mês.
Detido na última sexta-feira (13), Pedro Paulo confessou a autoria do assassinato na Delegacia de Homicídios da Capital. Ele alegou ter agido em legítima defesa, mas sua versão foi refutada pelo inquérito policial. Na apuração, a mãe de Pedro, Eliane, foi apontada como auxiliar do crime, tendo ajudado o filho a ocultar o corpo de Christiane numa área de vegetação em Grumari, na Zona Oeste. A mãe ainda não foi encontrada pela polícia.
Os restos mortais da dubladora foram deixados por Eliane, Pedro Paulo e uma terceira pessoa, que ainda não foi identificada, na área de vegetação. O carro onde o cadáver foi transportado ainda não foi encontrado.
O corpo de Christiane foi encontrado em 22 de julho. Os investigadores descobriram que o economista e sua mãe passaram dois dias convivendo com o cadáver no apartamento em Ipanema, vivendo normalmente, até saindo para beber pelo bairro da Zona Sul. Segundo a polícia, a motivação do crime teria sido patrimonial; ou seja, Pedro Paulo e sua mãe pretendiam se apossar dos bens de Christiane.
*Com informações do G1
