Com novo prédio no Canal 6, PM quer duplicar atendimento pelo 190 na Baixada Santista
Nova sede do Copom está sendo construída em Santos
Atualizado em 21/05/21 - 12:17
Até o final do próximo ano, o Comando de Policiamento do Interior 6 (CPI-6), que reúne todas as companhias da Polícia Militar da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, quer duplicar o atendimento à população pelo 190. Para isso, um prédio maior, com melhor infraestrutura, tecnologia e mais equipes, será construído na sede do comando, localizada no Canal 6.
O novo prédio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) terá 1.700 metros quadrados de área construída, onde funcionarão o serviço 190, um mini-auditório e toda a parte de Comunicação da PM.
O anúncio foi feito nesta semana pelo comandante do CPI-6, coronel Cássio de Araújo Freitas, que assumiu o policiamento geral da região e do Vale do Ribeira há um ano. Freitas comandava o 5º Batalhão da Tropa de Choque da Polícia Militar e também trabalhou, por 13 anos, na Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), uma tropa do Comando-Geral da Polícia Militar. O anúncio do novo Copom foi feito durante visita do diretor-presidente de A Tribuna, Marcos Clemente Santini, à sede do comando.
A obra civil está avaliada em R$ 9 milhões, e igual valor será utilizado para equipar o espaço com a ampliação das cabines de atendimento (26) e as equipes de despacho para os atendimntos (14).
O comandante acredita que haverá mais rapidez nos atendimentos às pessoas que acionam o 190 tanto na Baixada Santista como no Vale do Ribeira.
Estande de tiro
Na sede do Canal 6, também está sendo erguido um estande de tiro para o treinamento dos policiais. Segundo o coronel Cássio, o prédio estará pronto em 40 dias, com isolamento acústico e balístico, e facilitará a capacitação dos homens que atuam na PM. Até então, o treinamento precisava ser feito na Capital. O estande tem 979 metros quadrados e custará R$ 2,5 milhões.
Vizinhança solidária
Nos planos do comandante do CPI-6 está, também, a ampliação do Programa Vizinhança Solidária, pelo qual grupos de moradores se articulam para promover ações de segurança nos bairros.
Esses grupos, que se comunicam por meio do WhatsApp, são capacitados pela PM, que acompanha eventuais ocorrências e age quando acionada pelo grupo.
“Queremos ampliar o número de grupos em pelo menos 50% em toda a região”, diz o coronel Cassio. Atualmente, a região conta com 120 grupos atuantes. Qualquer grupo de moradores pode aderir voluntariamente ao Vizinhança Solidária. Não há custos. A PM participa das reuniões com os moradores e um tutor é escolhido pelo grupo. Esse tutor, capacitado pela polícia, é o interlocutor entre o grupo e a PM.
A visita de A Tribuna à sede do CPI-6 também contou com a presença do comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar do Interior, tenente-coronel Augusto Sampaio Terra, responsável pelo policiamento de Santos, e por todos os comandantes das demais.
