Programa Credmei dará mais acesso de pequenos empresários aos bancos

Objetivo é facilitar o acesso do empreendedor às instituições financeiras e ao crédito

Por: Júnior Batista  -  02/07/21  -  17:06
  Segundo coordenador, o sistema também vai fazer um comparativo entre maquininhas de cartão
Segundo coordenador, o sistema também vai fazer um comparativo entre maquininhas de cartão   Foto: Matheus Tagé/AT

Micro e pequenas empresas contam com um novo canal para facilitar o crescimento de seus negócios. O Governo Federal lançou o Programa de Simplificação do Acesso a Produtos e Serviços Financeiros para os Pequenos Negócios (Credmei - CredMPE).


A promessa é facilitar o acesso do empreendedor às instituições financeiras e solucionar o principal problema dos negócios de menor porte: crédito.


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Atualmente, há 107 instituições financeiras habilitadas, entre bancos públicos e privados, fintechs (startups financeiras) e cooperativas de crédito, entre outras, segundo o Ministério da Economia.


O coordenador-geral de Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, Fábio Santos Pereira Silva, afirma que o programa funciona com um “kit crédito”.


“O empresário manda os documentos da empresa digitalmente para o banco de dados da gov.br e autoriza a financeira a acessá-los, possibilitando esse encontro mais facilmente”, diz.


Esse encontro começa já na hora do acesso, que pode ser pelo computador ou celular. O empreendedor se cadastra no sitedosistema único do Governo, e na hora o sistema reconhece em que local o consumidor está.


“Os seus dados vão para as instituições da região dele. A partir desse cruzamento os dados ficam disponíveis e isso estimulará a concorrência entre as empresas, diminuindo o custo do crédito para esse empreendedor”, diz Silva.


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Segundo coordenador, o sistema também vai fazer um comparativo entre maquininhas de cartão. No portal, elas estarão disponíveis, com preços e condições de aquisição. Assim, o empresário poderá escolher qual mais lhe convém.


Silva também explicou que, a partir de agosto, haverá uma função parecida, só que com crédito. “Será um buscador, com custos e condições de cada linha no município”, completa.


Instituições como o Banco do Brasil e o Banco da Amazônia aderiram ao programa. Mas há espaço para mais cadastros, segundo o coordenador.


Facilitador


O economista Jorge Manoel de Souza Ferreira afirma que o programa vai dar agilidade e opções aos empresários na região, que são maioria. “Isso é muito interessante, pois as instituições financeiras são estimuladas à concorrência, resultando em ganhos para o tomador”, diz.


Segundo ele, o crédito é o maior problema desses pequenos empresários. “Podemos separar em duas principais dificuldades: o custo do dinheiro junto às financeiras ou bancos e o grau de risco do negócio pela ótica do emprestador”, diz.


Ferreira diz, que há outros fatores em jogo, como falta de conhecimento em finanças, que afeta o negócio e até mesmo o controle pessoal de dinheiro. Para ele, a tecnologia pode ser aliada nesse sentido.


“No caso dos empreendedores há uma exigência maior e por isso alguns aplicativos de gestão tornam-se fundamentais para auxiliar nos controles. Conhecer os custos do produto o ou serviço é obrigatório para definir ou pelo menos balizar o preço de venda”, conclui.


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