Pix: O que é, e como vai funcionar o novo sistema de pagamento do País

O Pix faz transferência a qualquer hora do dia, sete dias por semana, em até 10 segundos; e o melhor: é de graça

Por: Júnior Batista  -  08/11/20  -  13:54
Período de teste serve para avaliar os sistemas e reparar eventuais falhas
Período de teste serve para avaliar os sistemas e reparar eventuais falhas   Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A partir da próxima segunda-feira (16) começa a funcionar em todo o País o Pix, novo sistema de pagamentos, gratuito, lançado pelo Banco Central. O Pix faz transferência a qualquer hora do dia, sete dias por semana, em até 10 segundos. 


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Ele substitui meios de pagamento como o DOC (Documento de Ordem de Crédito) e TED (Transferência Eletrônica Disponível), que custam em média R$ 10 cada ou têm uso limitado a poucas unidades gratuitas em pacotes mensais, que são pagos.


Pessoas física e microempreendedores farão transferências sem pagar nada. As pessoas jurídicas terão um custo que o BC estima ser de cerca de R$ 0,01 a cada dez transações.


No futuro, além de transferir dinheiro de uma pessoa para a outra, o Pix poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, vai dar para sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.


>> Entenda mais sobre o funcionamento do PIX


O Pix começou a funcionar para alguns clientes, de maneira restrita, em alguns horários. É um teste que vem sendo feito para que os clientes vão aderindo aos poucos. Nesta semana, os bancos e instituições financeiras vão começar a liberar o serviço para mais clientes, por isso não se assuste se ele já estiver disponível no seu caso.


Ampliação 


Na semana passada, o BC ampliou as funcionalidades do sistema. Com o Pix Cobrança, os comerciantes poderão emitir um QR Code (versão avançada do código de barras fotografada por smartphones) para que o consumidor faça o pagamento imediato por um produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.


Por questões de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.


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