Onde investir: Melhor idade

Produtos de longo prazo, principalmente de baixa liquidez, exigem atenção redobrada

Por: Marcelo Santos  -  14/08/21  -  16:59
  Foto: Gilly/Unsplash

Produtos de longo prazo, principalmente de baixa liquidez (demora para liberar o resgate), exigem atenção redobrada do investidor. Além da rentabilidade prevista ou do risco da economia poderem se deteriorar, é preciso pesar na balança a faixa etária. É o caso do Tesouro Direto, que oferece títulos curtos (vencem porvolta de 2030) ou longos (entre 2035 e 2055). Você pode resgatá-los a qualquer momento, mas apenas se for um expert, pois há um risco de perder dinheiro conforme os preços de negociação do momento. O recomendável é aguentar até o final e aproveitar o efeito dos juros sobre juros. Mas a sua idade passa a ser um fator bem importante.


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Quem já está aposentado deve avaliar ficar por menos tempo em um título do Tesouro, talvez optando até 2030, conforme o canal Finanças pra Ti. Já o papel de 2055 ou mesmo o de 2035 vão gerar um resultado que o investidor talvez não poderá usufruir. Também quem está nessa fase pode acoplar a vantagem de obter renda antes do vencimento. É o caso dos títulos do Tesouro com juros semestrais, que pingam na conta a cada seis meses. Assim, o aposentado vai aproveitar bem cedo, ainda que aos poucos, a rentabilidade. Isso pode ser feito também com fundos imobiliários, que garantem uma remuneração mensal, e ações com bons dividendos (bancos, elétricas, saneamento e algumas de commodities, por exemplo).


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O aposentado ou o investidor acima dos 50 anos precisam ficar atentos ao risco da renda variável, pois o mercado pode sofrer um solavanco justo na hora que mais se quer da vida para viajar, cuidar da saúde ou destinar uma bolada a um projeto dos sonhos, como empresa, casa nova e carrão.


Esse cuidado também precisa ser observado por quem tem filhos ou pais dependentes. Não se pode mergulhar numa aventura financeira, de resultado desastroso, se há crianças e idosos em casa que sofreriam em conjunto. Não é necessário evitar a bolsa ou outras opções de renda variável. Basta fazer a reserva de emergência e diversificar com uma parte maior na renda fixa.


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