Onde investir: CDB em alta
Pesquise no mercado condições conforme seu perfil e compare com os CDBs do seu banco ou corretora
Uma das modalidades de renda fixa mais conhecidas, o CDB já paga 17% ao ano, resultado da subida da Selic. O ganho depende do valor inicial aplicado, do prazo de resgate e da característica do papel. A coluna fez uma pesquisa no buscador Yubb para aplicação de R$ 1 mil. Os resultados mais atraentes apontam para CDBs que imitam o Tesouro IPCA. Eles pagam o IPCA mais taxa fixa de juros. A desvantagem é se o IPCA cair, o CDB vai render menos. Mas não haverá perda de poder aquisitivo e se estará protegido contra a inflação.
Como podem aparecer investimentos mais atraentes, não concentre seu dinheiro em CDBs “demorados”. Se você tem, por exemplo, R$ 5 mil, pode investir em papéis com vencimentos diferentes.
No Tesouro IPCA, a taxa que é acrescentada à inflação, na casa dos 5%, é considerada vantajosa pelos analistas. O CDB IPCA, vamos chamá-lo assim, tem taxa fixa perto de 5,5% (ou 6,5% se for para 60 meses). Mas o Tesouro é o investimento mais seguro do mercado. Já os melhores CDBs são os mais arriscados por serem oferecidos por bancos pequenos. Os bancões pagam menos pelo CDB, abaixo de 12% ao ano. O CDB de casa modesta também tem Fundo Garantidor (cobre em caso de quebra até R$ 250 mil por CPF na instituição), mas não invista reserva de emergência nessa modalidade.
Peneirando CBDs
No Yubb, de acesso gratuito, a coluna considerou CDB para quatro vencimentos diferentes. O juro da rentabilidade anual é resultado da previsão do IPCA mais taxa fixa e o valor em reais é o resgate líquido. No de 12 meses, o CDB do ABC, distribuído pelo próprio ABC, paga 15,9%, com resgate previsto de R$ 1.131. Para 24 meses, o BTG/Ativa oferece 16,09%, com R$ 1.295 no fim. Para 48 meses, o Master/Nu garante 16,06% e R$ 1.695. Já no de 60 meses, o Master/Pine dá 17,27% e R$ 2.033.
Nada aqui é sugestão de investimento. Pesquise no mercado condições conforme seu perfil e compare com os CDBs do seu banco ou corretora.
