Onde investir: Ao gosto do investidor

Os fundos são a melhor forma de diversificar sem precisar ser um expert nos vários segmentos

Por: Marcelo Santos  -  29/01/22  -  19:01
  Foto: Unsplash

Os fundos são a melhor forma de diversificar sem precisar ser um expert nos vários segmentos, mas há alertas a observar: não coloque tudo em apenas um fundo, não siga apenas a recomendação do gerente da sua conta e, importante, não escolha investir apenas pela rentabilidade passada. O retorno mais atraente pode estar associado ao risco – se quer segurança, não suportando ver seu saldo recuar por um período, o jeito será se satisfazer com menos.


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Há três tipos principais de fundos e você pode escolhê-los conforme o prazo do resgate, o seu objetivo e o risco a suportar. O educador financeiro André Bona recomenda os fundos de renda fixa para planos de curto prazo, como até dois anos, ou para metas agendadas, como daqui a três anos comprar um carro. Isso porque a renda fixa tende a ser estável, uma condição bem importante – se houver uma queda, como as da bolsa, o investidor terá pouco tempo para recuperar o seu capital.


Já o fundo de ações é para prazos mais demorados, o que permite correr risco. A bolsa intercala períodos de alta com os de baixa, que podem durar algumas semanas, meses ou até, por exemplo, três anos. Em algumas ocasiões a queda é abrupta e a recuperação é mais demorada, mas contínua. Por isso, ações exigem disciplina e muita calma. Vender correndo um fundo de ação assim que ele fica no vermelho vai fazer o investidor sofrer prejuízo e não atingir sua meta de ampliar o patrimônio.


Já o fundo multimercado, que tem esse nome porque atua em vários segmentos, como ações, renda fixa e moedas, serve como um caminho intermediário. É para planos não tão curtos, mas nem tão demorados e você ainda pode optar por um fundo mais agressivo ou não (ele pode valorizar de forma mais acentuada, mas de forma mais arriscada, ou ser mais moderado, porém sem grandes sustos).


Há ainda outras opções, como fundos cambiais para quem quer se proteger contra o real ou tem compromisso no exterior (viagem, compras ou remessas para parentes), ou ainda um fundo de previdência.


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