Carteira diversificada atenua risco com ações e fundos imobiliários
A estratégia (de antes, agora e sempre) para se proteger é ter carteira de investimentos
A estratégia (de antes, agora e sempre) para se proteger é ter carteira de investimentos. A renda fixa (Tesouro Direto, fundos DI e CDB) concentra de 70% a 80% de seus recursos, com o restante em variável - ações, fundos imobiliários e multimercados (mistura ações, câmbio e renda fixa).
Assim se faz a diversificação. Se as ações despencam, a renda fixa, de rendimento baixo, segura as pontas. Se a bolsa dispara, esse ganho turbina a carteira.
Os fundos imobiliários são interessantes porque a maioria deles paga todo mês sua parte no aluguel dos imóveis controlados por eles.
Mais vantajoso ainda é que os FIs são menos voláteis que ações – sobem menos ou caem mais devagar. Em um ano, o Ibovespa caiu 30% e o Ifix (índice que reúne os FIs na B3) recuou 11%.
Ações e FIs também permitem muita diversificação dentro deles. Ao invés de comprar só Petrobras, invista em empresa de energia elétrica, indústria, logística e banco.
Nos FIs, há fundos de torres comerciais, galpões logísticos, papéis lastreados em imóveis, agências bancárias e instalações para universidades, hotéis e hospitais. A estratégia é a mesma, faturando num setor para compensar perdas em outro.