Brasil recupera atividade de forma mais rápida que outros países, segundo Ministério da Economia

Pasta comandada por Paulo Guedes disse que há cinco principais fatores positivos para atividade no 2º semestre

Por: Estadão Conteúdo  -  02/09/21  -  06:42
 Apesar do encolhimento de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, o Ministério da Economia avaliou que o País tem tido uma recuperação econômica mais rápida que outros países
Apesar do encolhimento de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, o Ministério da Economia avaliou que o País tem tido uma recuperação econômica mais rápida que outros países   Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Apesar do encolhimento de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, o Ministério da Economia avaliou que o País tem tido uma recuperação econômica mais rápida que outros países e destacou que "mais relevante do que observar o número do crescimento é analisar a sua qualidade", que, segundo a pasta, vem sendo puxado via setor privado desde o terceiro trimestre de 2020, com aumento do investimento e da poupança.


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"Diante desse resultado, constata-se que o Brasil tem recuperado a atividade econômica de forma mais rápida do que outros países. Na amostra de mais de 30 países e grupos da OCDE que já divulgaram seus resultados trimestrais, o Brasil apresentou desempenho do PIB acima da média no resultado interanual e no acumulado em 4 trimestres. No acumulado em 4 trimestres, o Brasil supera países desenvolvidos como o Reino Unido e Alemanha e em relação aos emergentes, fica atrás apenas da China e do Chile", cita nota da Economia divulgada nesta manhã.


"O resultado negativo ocorreu no trimestre em que houve o maior número de mortes por Covid e com efeitos setoriais relevantes. Porém, mais relevante do que observar o número do crescimento, é analisar a sua qualidade", acrescenta a pasta, ressaltando que reformas pró-mercado e medidas de consolidação fiscal estão sendo aprovadas e que são elas as bases para o crescimento sustentável do País no longo prazo.


A pasta comandada pelo ministro Paulo Guedes disse que são cinco os principais fatores positivos para atividade no segundo semestre: maior crescimento global; investimento financiado pelo setor privado; aumento da taxa de poupança; mercado de crédito e de capitais em expansão e recuperação do emprego formal e informal com a vacinação em massa. No entanto, "a não continuidade da consolidação fiscal, o recrudescimento da pandemia e o risco hídrico" se mostram como principais riscos à recuperação esperada.


O texto da Economia ainda destaca que a vacinação em massa tem possibilitado fortalecimento dos serviços, setor que contribuiu para o bom desempenho no primeiro semestre, quando a economia surpreendeu e o PIB cresceu 1,2% sobre os três últimos meses de 2020. "Projeta-se continuidade do bom desempenho do setor de serviços ao longo deste ano e, espera-se que o setor industrial volte a contribuir positivamente a partir do 3T21, devido à expectativa dos industriais de maior demanda."


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