Tratamento de Bruno Covas durou mais de um ano e meio; câncer não fez prefeito parar de trabalhar

Sequência de diagnósticos iniciou em 2019, com a busca por atendimento para uma infecção na pele

Por: Júnior Batista  -  17/05/21  -  06:55
Atualizado em 17/05/21 - 06:58
 Metástase alastrada a várias partes do corpo culminaram com o quadro de Covas em estado irreversível
Metástase alastrada a várias partes do corpo culminaram com o quadro de Covas em estado irreversível   Foto: Divulgação

Covas morreu em decorrência de um câncer da transição esôfago-gástrica, com metástase em outros órgãos. Ele descobriu a doença em 2019, quando foi internado em São Paulo para tratar uma erisipela (uma infecção na pele).


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


O prefeito teve trombose e exames detectaram o tumor no trato digestivo. Um adenocarcinoma foi encontrado na cárdia, região de transição entre estômago e esôfago.


À época, manteve-se no cargo mesmo tratando o câncer com quimioterapia. Ele despachou do hospital, usando assinatura eletrônica.


Após oito sessões, a avaliação era de que ele não tinha efeitos adversos. Porém, em maio de 2020, ele precisou ser internado por dois dias, depois de sentir desconforto abdominal. Os exames diagnosticaram uma inflamação no intestino que regrediu espontaneamente.


No mês passado, Covas ficou internado por 12 dias no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, quando exames constataram que os tumores haviam se alastrado para o fígado e também para os ossos. Teve alta no dia 27, mas voltou a ser internado em 2 de maio. Fez endoscopia para estancar um sangramento, foi para a UTI e chegou a ser intubado. Na sexta-feira à noite, um boletim médico afirmou que seu quadro era irreversível.


Tudo sobre:
Logo A Tribuna