Santa Casa de Santos amplia centro cirúrgico com mais 150 equipamentos

A Santa Casa de Santos investiu cerca de R$ 12 milhões em equipamentos para tornar seu centro cirúrgico ainda mais seguro, melhor aparelhado e qualificado. Com isso, o hospital visa atingir o patamar de grandes centros médicos nacionais, como os hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, ambos na Capital.

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Os equipamentos serão utilizados, especialmente, em cirurgias de grande porte e de alto risco, garantindo precisão nos procedimentos e segurança aos pacientes particulares, de convênios e do Sistema Único de Saúde (SUS), além das equipes médicas. “O grande ganho desse investimento é a segurança”, afirma o superintendente da Santa Casa, Augusto Capodicasa.

São mais de 150 aparelhos comprados de empresas que são referência mundial em tecnologia médica e segurança, como a Siemens e a Dräger, explica a gerente de suprimentos do hospital, Priscilla Sartori. “Para todos os equipamentos que precisam de imagem, por exemplo, a referência hoje é a Siemens”.

Modernidade

Entre os destaques, está o chamado arco cirúrgico, que oferece ao médico um campo de visão maior da área tratada durante um procedimento, como explica o diretor técnico da Santa Casa, Alex Macedo.

“Para um cirurgião que está colocando prótese no fêmur, por exemplo, o equipamento intensifica a imagem e mostra tudo numa televisão. Então, ele consegue ver se ela está bem colocada. Isso traz mais segurança ao médico e ao paciente. Também representa um tempo menor de cirurgia”.

Há ainda a estação de anestesia de alta performance, que garante o monitoramento do paciente de forma mais precisa ao longo da cirurgia, além da aplicação exata da dose de anestésico necessária no procedimento. “Quando você controla essa dose de anestésico, garante uma recuperação mais rápida e menos efeitos colaterais”, esclarece Priscilla.

Os equipamentos modernos eram um dos sonhos da equipe de anestesistas, conta Macedo. “Eles brincam dizendo que andavam em um teco-teco. Passaram a andar em um bimotor e agora a gente está dando um jato executivo para eles pilotarem”.

O diretor médico da Santa Casa, Rogério Dedivitis, destaca ainda os novos aparelhos para iluminação das salas de cirurgia. “São focos de luz fixos e móveis de procedência alemã, com tecnologia de última geração. Eles possibilitam uma iluminação do campo cirúrgico de uma maneira perfeita. Qualquer hospital de ponta de São Paulo utiliza”.

Números

O centro cirúrgico da Santa Casa possui 25 salas, com 21 leitos para recuperação. Em 2019, eram realizadas cerca de três mil procedimentos por mês. Os números sofreram uma queda ano passado devido à pandemia e à suspensão de procedimentos eletivos, por conta do combate à covid-19.

Se não houver uma nova onda da doença, a expectativa é retomar a fase de crescimento e atingir 4,5 mil cirurgias mensais em 2022. “Com esse investimento, a Santa Casa abriu suas portas para médicos e convênios que queiram fazer suas cirurgias utilizando essa estrutura, que é a melhor da Baixada Santista”, finaliza Capodicasa.

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