Senado aprova projeto aumentando pena para fraude digital e furto de dados

Proposta inclui a invasão digital como crime de furto, mas ainda depende de votação na câmara

Por: De Estadão Conteúdo  -  26/11/20  -  06:30
A sessão está prevista para ocorrer, de maneira remota, às 16h
A sessão está prevista para ocorrer, de maneira remota, às 16h   Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

O Senado aprovou um projeto que aumenta a pena para invasões e furto de dados praticados pelo ambiente digital. A proposta ainda dependerá de votação na Câmara. Atualmente, a lei prevê reclusão de três meses a um ano e multa para quem invadir um dispositivo para adulterar ou destruir dados. Com o projeto, a pena seria elevada para um a quatro anos. Se o invasor obtiver conteúdo privado ou sigiloso, o projeto aumenta a pena para dois a cinco anos. 


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A proposta, apresentada pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF), também atualiza a lei ao incluir a invasão digital como crime de furto. Nesse caso, se o furto é cometido por meio de dispositivo eletrônico, a pena poderá ser de três a seis anos. 


Se vier fora do território nacional, contra idoso ou pessoa vulnerável, a punição aumentará em um terço. O relator do projeto, Rodrigo Cunha (PSDB-AL), havia proposto uma pena ainda maior, mas recuou após pedido do governo, com base na pena prevista para outros crimes. 


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