Segunda dose da Pfizer deve ter intervalo reduzido para 21 dias, diz Queiroga
Previsão é de que o Brasil receba 200 milhões de doses do imunizante contra a Covid-19 até dezembro
Atualizado em 26/07/21 - 13:58
O Ministério da Saúde deve reduzir de 3 meses para 21 dias o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19. A afirmação foi feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à Folha, nesta segunda-feira (26).
Segundo Queiroga, é "muito provável" que a pasta faça o anúncio. O tempo de 21 dias está previsto na bula do imunizante da Pfizer, mas o ministério havia estipulado três meses de intervalo para imunizar mais rapidamente um maior número de pessoas com a primeira dose.
"Naquele momento, não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que receberíamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose. Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo da logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias", disse o ministro.
O Ministério da Saúde comprou 200 milhões de doses da vacina da Pfizer. A previsão é de que, até 1º de agosto, sejam entregues 30 milhões de doses. Até dezembro, devem ser entregues os outros 170 milhões de imunizantes previstos em contrato.
AstraZeneca
A segunda dose da vacina da AstraZeneca também pode ter o intervalo antecipado, conforme informado pelo Broadcast Político do Estadão.
Segundo o Ministério da Saúde, o tema segue em análise pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis. A medida visa a acompanhar a evolução das diferentes variantes da covid-19 no território nacional.
Independentemente da discussão, o Ministério da Saúde reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a Covid com as duas doses dos imunizantes. Segundo a pasta, só assim o "caráter pandêmico da doença" será "superado".
