São Paulo interdita 450 estabelecimentos que furaram regra de funcionamento
Ações são realizadas durante o 'megaferiado' na Capital, que se estenderá até sexta-feira (22); medida foi adotada para aumentar taxa de isolamento social e reduzir velocidade de contágio por Covid-19
No segundo dia do megaferiado, a Prefeitura de São Paulo interditou 451 estabelecimentos não essenciais que não acataram a decisão de fechamento prevista pelo decreto municipal 59.298, de 23 de março. A regra suspende o atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.
A ação foi coordenada pela Secretaria Municipal das Subprefeituras. Desde o dia 20 de março, cerca de 2 mil agentes têm trabalhado na conscientização de ambulantes e comerciantes em manterem os estabelecimentos fechados.
Segundo a administração da Capital, os estabelecimentos vão receber autorização de retomada das atividades após o cumprimento do decreto, caso não tenham sua licença de funcionamento cassada. Conforme o poder público, Freguesia e Brasilândia foram os locais com maior número de interdições – 39 ao todo. Aricanduva/Carrão (38), Mooca (30), Santo Amaro (25) e Cidade Ademar (19) aparecem na sequência.
Em nota, a secretaria Municipal das Subprefeituras informa que os locais que descumprem o exposto no decreto estão sujeitos à interdição imediata de suas atividades. Em caso de resistência, o alvará de funcionamento pode ser cassado.
Reiteramos que o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, diz a pasta.