Restauração da Casa das Rosas, prédio histórico de SP, começa na semana que vem

Obra incluirá recuperação das características originais do prédio

Por: Agência Brasil  -  13/10/21  -  06:00
 Os objetos do museu serão transferidos para a sede da Poiesis, organização social responsável pela gestão do local
Os objetos do museu serão transferidos para a sede da Poiesis, organização social responsável pela gestão do local   Foto: André Hoff/Casa das Rosas

As obras de restauro da Casa das Rosas, prédio histórico de 1935 na Avenida Paulista, começam na próxima segunda-feira (18). O casarão, batizado de Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, é uma instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. O espaço é conhecido como um símbolo de preservação da memória na capital paulista.


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A restauração incluirá a recuperação das características originais do prédio, atualização do sistema elétrico e hidráulico, ampliação da acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida e melhorias no espaço para o acolhimento de visitantes e participantes das atividades culturais e educativas.


Os objetos do museu serão transferidos para a sede da Poiesis, organização social responsável pela gestão do museu. Entre os itens preservados, está o acervo bibliográfico Haroldo de Campos, livros que pertenceram ao poeta, tradutor e crítico literário. Campos é patrono da Casa das Rosas. As obras ficarão acessíveis para consulta de pesquisadores com agendamento prévio.


O projeto foi aprovado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) e as obras têm previsão de durar dois anos. A empresa Estúdio Sarasá Conservação e Restauração venceu a licitação para fazer a obra.


O investimento total da obra é de R$ 4,2 milhões. A maior parte dos recursos (80%) virá do Fundo de Defesa de Direitos Difusos do Ministério da Justiça. O fundo é formado por valores arrecadados de condenações judiciais e multas e direcionados a projetos que recomponham o patrimônio histórico e artístico, danos ao meio ambiente, ao consumidor e a outros interesses coletivos. Os demais 20% serão custeados pelo governo do estado.


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