Vladimir Putin autoriza operação militar da Rússia no leste da Ucrânia

Presidente russo anunciou a medida em pronunciamento à nação na madrugada desta quinta-feira (24)

Por: ATribuna.com.br e Estadão Conteúdo  -  24/02/22  -  00:25
Atualizado em 24/02/22 - 00:32
O presidente russo fez uma declaração pedindo que os soldados ucranianos larguem as armas
O presidente russo fez uma declaração pedindo que os soldados ucranianos larguem as armas   Foto: Reprodução

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou uma operação militar no Leste da Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24). Ele fez uma declaração à nação às 6 horas locais (0h de Brasília) destacando que "a linha vermelha foi cruzada" e que os soldados ucranianos deveriam "largar as armas".


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Não foi divulgado como ocorrerá a operação militar russa em solo ucraniano. A fala de Putin foi dada ao mesmo tempo em que, na cidade de Nova Iorque (EUA), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) debatia a tensa situação entre os dois países, que fazem fronteira na Europa.


Segundo o presidente russo, a operação terá como objetivo desmilitarizar a Ucrânia. Também deixou claro que as nações estrangeiras que interferirem no confronto entre os dois países poderão testemunhar "consequências que nunca viram antes".


Em mais de uma oportunidade, o presidente da Rússia garantiu que não pretende anexar os territórios ucranianos que ele reconheceu como independentes no começo da semana.


Histórico
Cercados ao Norte, Leste e Sul por cerca de 190 mil militares, segundo estimativas ocidentais, e com a pressão crescente sobre o país, a Ucrânia tentou se preparar para a invasão como foi possível nas últimas semanas.


O que começou como uma troca de acusações, em novembro do ano passado, evoluiu para uma crise internacional com mobilização de tropas e de esforços diplomáticos.


O próprio governo ucraniano, que em parte da escalada de tensões tentou minimizar a probabilidade de um conflito, também reagido mais duramente: reservistas do Exército ucraniano foram convocados e o Parlamento do país aprovou uma lei autorizando os cidadãos a carregar armas de fogo e agir em legítima defesa.


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