Mourão minimiza assassinato de petista no Paraná: 'Acontece todo fim de semana'

General criticou o que chamou de "uso político" do episódio e afirmou que o caso "não é preocupante"

Por: Estadão Conteúdo  -  11/07/22  -  14:31
Atualizado em 11/07/22 - 14:51
O vice-presidente Hamilton Mourão comentou o assassinato de um guarda municipal petista por um bolsonarista
O vice-presidente Hamilton Mourão comentou o assassinato de um guarda municipal petista por um bolsonarista   Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Reprodução

O vice-presidente Hamilton Mourão comentou nesta segunda-feira, 11, o assassinato de um guarda municipal petista por um bolsonarista e disse que casos como esse "acontecem todo fim de semana". O general, pré-candidato a senador no Rio Grande do Sul pelo Republicanos, criticou o que chamou de "uso político" do episódio e afirmou que o caso "não é preocupante".


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"É um evento lamentável. Ocorre todo final de semana em todas as cidades do Brasil, gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas. Eram todos da área policial. Um era guarda municipal, o outro agente penal. Vejo de uma forma lamentável isso aí", disse Mourão a jornalistas, no Palácio do Planalto.


"Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro", emendou.


Mais cedo, Bolsonaro fez um discurso pró-armas a apoiadores. "Eu entendo que arma é liberdade, é segurança e é a garantia de uma nação também. O maior exército do mundo é o americano, são seus CACs Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador também. Aqui nós estamos chegando a 700 mil CACs. Em três anos e meio, dobramos o número de CACs no Brasil", disse Bolsonaro, no Palácio da Alvorada.


Na noite de sábado, o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros em Foz do Iguaçu (PR) durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. A festa tinha temática do PT e Marcelo era filiado ao partido. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, ele foi morto por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e apoiador de Bolsonaro.


Ontem, o presidente cobrou investigação da morte, mas responsabilizou a esquerda por episódios de violência. "Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", escreveu Bolsonaro, no Twitter.


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