Governo de São Paulo vive impasse em relação a aplicação da 4ª dose contra a covid-19 em idosos

Coordenador do centro de Contingência do Coronavírus revelou data e público; Secretaria de Saúde do Estado não confirma

Por: ATribuna.com.br  -  11/02/22  -  17:02
Atualizado em 11/02/22 - 17:34
Estado prevê aplicação da quarta dose em abril
Estado prevê aplicação da quarta dose em abril   Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Governo de São Paulo vive um impasse em relação a aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19. O começo da imunização em 4 de abril, informado pelo coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus estadual, João Gabbardo, em entrevista à CNN, nesta sexta-feira (11), não é confirmado pela Secretaria de Saúde.


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Em nota, a Secretaria de Saúde bateu o martelo em relação à data e público a ser imunizado com a dose de reforço, ao ser questionada por A Tribuna.


O coordenador durante a entrevista, porém, foi enfático: “Programamos o início da vacinação da quarta dose para outros grupos a partir de abril, mais especificamente no dia 4, quando começaremos a vacinar as pessoas com mais de 60 anos (...) Esse vai ser o primeiro grupo a ser vacinado com a quarta dose”.


Gabbardo reforçou que os idosos serão os primeiros vacinados com a quarta dose. “Nós temos acompanhado o perfil de pacientes que estão internados e, neste momento, voltamos a encontrar uma predominância das pessoas com mais de 60 anos neste grupo”.


Ele diz ainda que a escolha tem outro motivo, o tempo de espera, de quatro meses, entre uma dose e outra. São essas duas condições para que as pessoas possam ser vacinadas”.


Campanhas continuam

Enquanto isso, as campanhas para imunizar aqueles que ainda não tomaram a segunda ou terceira dose continuam, assim aplicação da vacina em crianças.


Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado informou que desde dezembro aplica a quarta dose para os imunossuprimidos, conforme definições do Ministério da Saúde. Em relação ao restante da população, diz que o Comitê Científico do Estado e o Plano Estadual de Imunização (PEI) ainda discute cientificamente o tema para definições de prazos e públicos-alvo.


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